Apple 22 Jul
Um pedido de patente da Apple, divulgado nesta quinta-feira (25/08), descreve um método de armazenar informações biométricas de um usuário não autorizado, o que pode fortalecer a segurança dos aparelhos desenvolvidos pela companhia. Tal armazenamento também pode ajudar na recuperação do dispositivo em um eventual processo criminal.
Conforme publicado pelo US Patent and Trademark Office, Apple tem a intenção de capturar informações biométricas para identificação usuário não autorizado. Ou seja, a ideia é usar o módulo Touch ID, a câmera do iPhone ou iPad e outros sensores para capturar e armazenar informações sobre um possível ladrão.
Atualmente, os usuários têm cinco tentativas de desbloquear iPhone ou iPad com Touch ID antes que os padrões do dispositivo para uma senha de 6 dígitos ou código personalizado alfanumérico. Dez tentativas fracassadas de senha resultam em um período para esfriamento do sistema ou solicitação de um conjunto de dados completos dependendo das configurações de cada usuário.
Iniciado pelos dispositivos da Apple, o sistema de segurança com impressões digitais é cada vez mais usado por celulares desenvolvidos com o sistema Android, como o caso da Samsung. A tecnologia de segurança e liberação por íris também está avançando consideravelmente. O sistema de liberação biométrica é considerado tão seguro que é preciso pesquisadores e professores universitários para conseguirem burlar o acesso aos smartphones. Um caso recente ocorreu nos Estados Unidos após a Apple se negar a acessar um iPhone de uma vítima de assassinato. A polícia acredita que dentro do aparelho existam provas do possível criminoso.
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