Apesar de ser bastante popular entre vários usuários, o Jailbreak — que agora conta com o iPhone 7 na sua lista de aparelhos compatíveis — ainda é algo fora da realidade para muitos, por necessitar que o indivíduo tenha um certo conhecimento sobre como realizar o processo, e também acabar colocando em risco o funcionamento do dispositivo com a utilização da ferramenta.

Pensando em facilitar a vida de seus clientes, um jovem de 24 anos residente de Tokyo que atende pelo nome de Daisuke Ikeda já vendia os iDevices com jailbreak, e inclusive, até dava "de brinde" vários apps pirateados, incluindo o jogo "Monster Strike", bastante popular lá no Japão, com direito a todos os personagens desbloqueados.

O homem, que já vinha fazendo esse tipo de negócio há mais de um ano na cidade de Toyama faturando quase US$50 mil, foi preso após suas últimas seis vendas, que aconteceram entre os dias 26 de março e 23 de Maio:

Ikeda comercializava cada iPhone 'personalizado' com o conteúdo por US$1186 (cerca de R$3830), e já havia vendido mais de 200 aparelhos.

Apesar do Jailbreak em si não ser considerado um crime, ele pode deixar o sistema operacional vulnerável para hackers e usuários mal intencionados, resultando no roubo de informações importantes.

Além disso, o fato de incluir um jogo pago de forma gratuita e ilícita, e ainda beneficiar-se com isso, caracterizou uma violação de propriedade intelectual e marca. O caso foi o primeiro registrado na terra do sol nascente, mas possivelmente, deve acontecer bastante em vários lugares do mundo, inclusive aqui no Brasil.