Apenas a Claro tem uma base de assinantes de banda larga móvel maior que a de 2G, segundo os mais recentes dados da Anatel. Na operadora, 51,54% dos assinantes usam 3G e 4G, uma consequência da política de desconexões constantes do 2G. O segmento tem caído entre 2,45% a 2,94% ao mês.

A Claro tem reduzido o número de conexões 2G em sua base

Ainda assim, o mercado brasileiro de telefonia celular continua dominado pelo 2G, tecnologia que corresponde a 62,95% de todas as linhas ativas atualmente no país, que já somam 269,9 milhões. A Oi é a operadora com o maior desequilíbrio na proporção entre 2G e banda larga, com 76,29% dos seus assinantes ainda no modelo antigo.

Na TIM, que investe pesado no pré-pago e em pacotes com preços acessíveis para conexão à Internet, esse índice é de 68,27%. Na Vivo, a porcentagem é um pouco menor: a operadora tem 66,25% da sua base ainda em 2G.

Esses números mostram que o Brasil ainda tem muito a melhorar em relação à Internet móvel. Com o 4G chegando a passos lentos, as operadoras sequer conseguiram consolidar o 3G, que ainda tem preços elevados e está longe de ter um padrão de qualidade que realmente satisfaça os consumidores. [Teletime]