16 Abril 2013
Aparentemente, a capacidade de memória dos tablets Surface não é o ponto forte dos gadgets. De acordo com a própria Microsoft, a versão Pro de 64 GB terá apenas 23 GB disponíveis para que o usuário instale o que bem entender, seja lá música, filmes ou até programas novos.
Microsoft Surface Pro
Este corte faz com que a memória interna tenha capacidade para apenas mais 36% de seu total. Ok, entendemos que a Microsoft precisa manter um backup de tudo do sistema, dentro dele próprio. O Google faz isso com o Android, mas não limita tanto a memória. Ter tão pouco disponível, é algo não muito atraente para o consumidor. O modelo de 128 GB conta com 85 GB livres para o usuário, algo próximo de 64%.
O Surface Pro conta com portas USB 3.0 e um espaço para cartões microSDXC, o que permite a expansão da capacidade de armazenamento. Mesmo assim, com opção de adicionar algo além, ainda fico com a sensação de que comprei um tablet que está quase lotado. O pior de tudo, é que o aparelho será vendido por um preço a partir de US$ 899, muito além do que a Apple cobra pelo iPad - sim, o iPad tem menos recursos do que o Surface Pro, mas ainda assim é um tablet que a Microsoft terá de brigar pela liderança neste mercado e ele custa menos da metade.
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