01 Julho 2014
Uma boa parte do tráfego de dados gerado por dispositivos móveis é direcionado para a visualização de vídeos. Tanto que cerca de 40% do tráfego do YouTube vem desses aparelhos. Mas há dois serviços que geram uma demanda maior pelo streaming: o Vine e o Instagram, que permitem a publicação de vídeos curtos.
As solicitações de streaming do YouTube caíram de um ano para cá. Nos Estados Unidos, o serviço do Google respondia por 25% das solicitações, índice que caiu para 17% neste ano. Por outro lado, o Vine e o Instagram explodiram, ficando com 23% e 21%, respectivamente, segundo um levantamento da Opera.
Ao considerar o volume de dados, Vine e Instagram juntos equivalem ao YouTube. O que não significa necessariamente mais visualizações. O detalhe é que quando esses apps são abertos, eles baixam simultaneamente dez vídeos em HD, como explicou ao Mobile Time Jeffrey Glueck, vice-presidente da Opera. Ou seja, esses serviços ficam mais "pesados" para as teles. Emboa os vídeos sejam curtos, isso gera problemas para as operadoras devido ao grande número de requisições de streaming. Algo minimizado pelo YouTube, onde a duração dos vídeos é maior, gerando mais tráfego com menos requisições. [Mobile Time]
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