21 Junho 2015
O Facebook publicou o seu relatório sobre pedidos governamentais de dados de contas de usuários. Houve no segundo semestre um aumento nas requisições, incluindo remoção de conteúdos.
Entre julho e dezembro de 2014, os pedidos de dados aumentou para 35.051, contra 34.946 no primeiro semestre. Houve registro de aumento de pedidos na Índia, enquanto que nos Estados Unidos e Alemanha registrou-se uma queda, segundo o relatório da rede social.
Facebook disse que houve restrição de 9.707 itens de conteúdo por violar leis locais, 11% a mais do que no primeiro semestre. Significa que em países com leis específicas que pedem por remoção de conteúdo, a rede social faz restrição apenas para aquele país, desde que o pedido seja "razoável". Houve restição de 5.832 itens na Índia e em 3.624 na Turquia.
Segundo Monika Bickert, que comanda a gestão política global do Facebook, a empresa vai continuar a examinar cada pedido dos governos e recusar quando houver deficiências. Também continuará pressionando os governos ao redor do mundo para que haja uma reforma das práticas de vigilância, para que se assegure os direitos e liberdades. Ela ainda diz que o Facebook desafia os pedidos que lhe não lhe pareçam razoáveis.
Desde as graves denúncias sobre o PRISM, feitas com base nos documentos fornecidos por Edward Snowden em 2013, sobre um programa de espionagem da NSA nos servidores de serviços da Internet, como Facebook, Google, Apple, e Microsot, as companhias tem se preocupado em se livrar da imagem negativa de tais envolvimentos. Assim, ano passado, as empresas começaram a publicar detalhes sobre o número de pedidos dos governos que recebem para coleta de dados. Snowden revelou recentemente que a CIA também prourou meios de acessar dados de usuários da Apple.
O relatório de Facebook está acessível para quem quiser conferir, na sua página govtrequests.
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