12 Maio 2015
Já faz algum tempo que o YouTube está concorrendo com o Facebook no setor de transmissão de vídeo, apesar do serviço do Google ser a maior plataforma do tipo, a rede social de Mark Zuckerberg está crescendo consideravelmente nessa área. O novo relatório da companhia apresenta resultados que podem preocupar o YouTube.
De acordo com informações liberadas por Mark Zuckerberg, atualmente o Facebook exibe mais de 4 bilhões de vídeos diariamente para seus usuários. Se a empresa continuar com esses resultados, não está muito longe da rede social alcançar o YouTube na questão de streaming de vídeo. Certamente será uma ótima possibilidade para o Facebook, ainda mais que há algum tempo a empresa está repartindo suas funções, como o Messenger e Groups, que possuem aplicativos separadas.
A companhia liberou o último relatório em janeiro, levando em consideração os últimos três meses do ano passado, até esse momento o streaming de vídeo da rede havia alcançado 3 bilhões de vídeos diários. Apesar de parecer pouco, é um número muito alto, considerando que o YouTube só atingiu 4 bilhões de visualizações diárias em 2012, sete anos após o lançamento da plataforma.
Apesar dos números altos, é necessário considerar que a maioria dos vídeos exibidos no Facebook são automáticos, ou seja, milhares de exibições podem ter sido contabilizadas sem nem mesmo o usuário procurar pelo conteúdo. Além disso, a maioria do público que acessa o YouTube procura por vídeos específicos, de muitos canais.
É claro que o potencial da rede social é enorme, justamente pela conexão social entre os usuários e pela grande possibilidade dos conteúdos se tornarem virais. É muito mais simples assistir um vídeo que já está ali na sua timeline, que procurar por algum dentro do YouTube.
De qualquer forma, algo que é muito diferente entre as plataformas são os usuários, quem busca por conteúdo de mais qualidade e temas específicos procura na plataforma da Google; enquanto quem deseja apenas assistir alguns vídeos que caíram no gosto do público, o Facebook é o lugar certo. Apesar da competição, é quase improvável que a rede social de Mark Zuckerberg acabe se tornando o “novo YouTube”.
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