Existem vários teorias sobre o futuro, mas uma das mais consistentes nos dias de hoje afirma que muito em breve todos os aparelhos de nossa casa estarão conectados, isso é chamado de The Internet of Things, ou a Internet das coisas. Com a aproximação deste futuro cada vez mais veloz, o que vemos é uma fatia do mercado de telecomunicações passando diretamente de sistemas 2G para 4G. Esta semana um novo estudo da consultoria Berg Insight foi publicado, nele, os pesquisadores inferiram que em quatro anos os aparelhos LTE na rede de todas as coisas terão superado em número tecnologias como GPRS (ou ‘2,5 G’).

“A previsão é de que os embarques globais de equipamentos celulares para Internet das Coisas crescerão a uma taxa de 20,1% ao ano [CAGR], atingindo 239,7 milhões de unidades até 2020”, diz a consultoria, acreditando que até mesmo antes disso o modelo LTE será dominante no mercado.

“O 2G ainda cresce em mercados emergentes e tem claras vantagens de custo na Europa. Mas a dinâmica econômica do 4G melhorou muito com o LTE Cat-O e o esperado padrão para LTE-M. Quando eles estiverem prontos, não haverá mais barreiras significativas contra a migração do 2G”, diz o analista a autor do novo relatório da consultoria, Tobias Ryberg.

Não é apenas nos eletrodomésticos que podemos perceber esta mudança, diversos usuários de telefones móveis tem migrado direto para o 4G, mostrando que a internet móvel está realmente mais acessível a cada dia. É claro que que a internet das Coisas exige certas demandas específicas de custo de equipamentos, vida útil das baterias e a transferência de grandes volumes de dados, para tal é necessário desenvolver as novas tecnologias 4G voltadas a comunicações máquina a máquina.

Segundo o relatório, “o 3G servirá como uma tecnologia de interina”. O estudo diz que os embarques anuais de equipamentos com 3G devem ter seu pico em 2018 e que são relevantes os movimentos por definições de bandas estreitas de rádio para a Internet das Coisas.

“Um padrão global para comunicações ‘peso-leve’ na Internet das Coisas é essencial para o mercado avançar”, diz o relatório.