A Qualcomm pagará US$ 19,5 milhões após uma ação por discriminação de gênero coletiva movida por mulheres da empresa. As alegações são de salários mais baixos e menores chances de promoção em relação aos homens. A determinação a favor de cerca de 3.290 trabalhadoras do gênero feminino foi alcançada antes do processo ser aberto, pois a companhia concordou em pagar a quantia através de um acordo.

Além da indenização, a empresa também vai garantir que as trabalhadoras tenham as mesmas oportunidades de emprego, além de contar com consultores independentes especialistas em psicologia do trabalho para sugerir reformas na companhia.

De acordo com as mulheres, além das desigualdades salarial e de oportunidades, aquelas que têm filhos são mais discriminadas nesses aspectos, pois a política de promoção da Qualcomm se baseia em um modelo em que os gerentes devem escolher quem querem promover. A maioria esmagadora desses gerentes é homem.

Em um comunicado na última terça-feira, a Qualcomm disse que está empenhada em tratar seus funcionários de forma justa e equitativa.

Embora nós tenhamos fortes defesas para as reivindicações, nós escolhemos nos concentrar em continuar a fazer melhorias significativas para os nossos programas internos e os processos que impulsionam a equidade e uma força de trabalho diversa e inclusiva, que são valores que compartilhamos e abraçamos.

Ambas as partes concordam em mediar a disputa em janeiro. Pelo acordo, a Qualcomm também irá tomar medidas para mudar suas políticas e práticas para ajudar a eliminar as disparidades de gênero e fomentar a igualdade de oportunidades de emprego daqui para frente.