Curiosidade 04 Out
Chelsea Manning, a militar transgênero que foi condenada a 35 anos de prisão por vazar dados para WikiLeaks, será solta em 17 de maio, segundo informou a Casa Branca nesta terça-feira (17/01). A pena foi comutada pelo presidente Barack Obama. Além dela, outras 64 receberam o perdão presidencial.
O pedido de liberdade havia sido feito em 2013, pouco após ingressar em uma prisão militar em Kansas, onde tentou se matar por duas vezes, inclusive no fim de 2016.
O fundador da WikiLeaks, Julian Assange, tinha dito que aceitaria ser extraditado aos EUA em troca da liberdade Manning. Ele vive na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 para evitar a extradição para a Suécia, onde é acusado de assédio sexual. Assange teme que os suecos o extraditem para os EUA por conta da divulgação de milhares de documentos militares e diplomáticos. No entanto, ainda não se sabe se, de fato, ele irá para os EUA com a soltura de Manning.
Manning, que também iniciou no presídio um tratamento de mudança de sexo, disse em uma entrevista recente que espera poder começar uma vida nova aos 29 anos. Ex-soldado, a militante da WikiLeaks foi detida em 2010.
Assange: "Thank you to everyone who campaigned for Chelsea Manning's clemency. Your courage & determination made the impossible possible."
— WikiLeaks (@wikileaks) 17 de janeiro de 2017
Assange: Obrigado a todos que apoiaram a campanha para a clemência de pena de Chelsea Manning. A coragem e determinação fez do impossível algo possível.
Assim como Assange, Edward Snowden é outra pessoa envolvida no vazamento de dados da WikiLeaks, que completou dez anos recentemente, que vive em outro país. Ex-técnico da NSA, ele vive atualmente na Rússia, que lhe concedeu abrigo político. Snowden também tenta voltar aos EUA, mas foi chamado de mentiroso em um relatório desenvolvido pelo Congresso.
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