As linhas de telefonia móvel habilitadas para a conexão 4G representam apenas 0,01% do total, o que equivale a 14,7 mil acessos, conforme um balanço divulgado hoje pela Anatel.

A tecnologia 2G ainda é a que tem maior participação no país, com 188,5 milhões de acessos, o correspondente a 71,39% do total. A tecnologia WCDMA, que é 3G, tem 61,303 milhões de acessos (23,22%). Outros 83,326 mil pertencem ao padrão CDMA, também 3G.

O presidente da Anatel, João Rezende, afirmou que o início da cobertura 4G será acompanhado de perto pela agência reguladora e que as operadoras devem aumentar o número de antenas na medida em que conseguirem novos clientes.

Já O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que os preços do 4G devem cair com a adesão de mais pessoas. "É claro que, no começo, ela tende a ser mais cara que a anterior. Entretanto, a exemplo do que aconteceu em outras ocasiões, à medida que as pessoas vão aderindo, vai também diminuindo o preço", destacou.

Bernardo também espera uma melhora no desempenho do 3G com a migração de usuários para o 4G, conforme O Estado de S. Paulo. "Nós apostamos que não apenas vamos ter 4G com desempenho melhor, mas também ele vai melhorar o desempenho do 3G porque uma parte significativa dos usuários vai migrar", disse o ministro. "Portanto, o serviço vai ficar menos congestionado."

O ministro também lembrou que pelo menos 11 fabricantes estão produzindo aparelhos compatíveis com o 4G. "Temos fabricantes trabalhando com três ou quatro modelos diferentes; então, vamos ter um número razoável de aparelhos", estimou. A previsão da indústria é de que o Brasil termine 2013 com cerca de 4 milhões de celulares 4G .