Desde que Google anunciou o Fiber nos Estados Unidos como um serviço de banda larga para expandir a oferta de Internet no país, oferecendo até 1000 Mbps (1 Gb/s) de velocidade, a iniciativa foi muito além disso, e pretende mudar a maneira como você interage com a Internet através de um aplicativo. A novidade começa com o espaço de armazenamento na nuvem de 1 TB.

Mesmo com tanto espaço oferecido e grande velocidade garantida para os usuários, Google está empenhada em tornar a navegação mais leve. A gigante sempre vem desenvolvendo novos algoritmos de compressão que reduzem a qualidade de imagens em sites para até 50%, além de comprimir outros tipos de informações para facilitar você visualizar qualquer conteúdo na tela do seu smartphone.

Agora, a dona do Android anunciou em seu blog para desenvolvedores uma nova implementação para o Brotli, um algoritmo de compressão sem perda de dados para tornar o carregamento de qualquer conteúdo WEB ainda mais leve. Este novo algoritmo é melhor e mais rápido que o Zopfli, que foi anunciado há dois anos e, de acordo com uma análise comparativa feita pelos engenheiros da Google, esta novidade acaba sendo mais eficiente que os outros métodos e algoritmos de compactação existentes.

Segundo o engenheiro da equipe de compressão de dados Zoltan Szabadka, “Enquanto Zopfli é compatível com o Deflate, Brotli é um formato de dados totalmente novo. Este novo algoritmo de compressão nos permite obter taxas de redução de 20 a 26% mais elevadas que o Zopfli”.

Tal notícia será muito importante para o futuro da web móvel, “O tamanho compactado permite uma melhor utilização de espaço e a página carregará mais rápido”, escreveu Szabadka. “Esperamos que este formato seja apoiado por grandes navegadores num futuro próximo, com um menor tamanho compactado ele adicionaria benefícios para os usuários móveis, tais como baixas taxas de transferência de dados e redução no uso de bateria.”

Google também disponibilizou um documento com detalhes deste formato de dados no Internet Engineering Task Force (IETF). Seu código está disponível no GitHub. Assim, as empresas que quiserem adicionar o suporte a este novo algoritmo já poderão fazer neste exato momento. Agora nos resta esperar para vermos os diferenciais trazidos pela novidade.