06 Maio 2014
HTC One (M8) e Galaxy S5
A HTC sabe fazer ótimos smartphones. Assim foi com o One (M7) e agora com o One (M8). Ambos vieram com um poderoso hardware, lindo design e sua interface própria se sobressaiu em relação aos outros Androids, o TouchWiz da Samsung é um exemplo. Então, qual será o motivo de suas vendas não serem iguais às do iPhone, da Apple ou o GS5, da Samsung?
Para respondermos essa pergunta, o seguinte fator deve ser analisado: A Apple gastou US$ 363 milhões em marketing ano passado, seguida pela Sammy, que gastou quase US$ 351 milhões. Enquanto isso, a HTC estava quieta no seu canto, gastando "apenas" US$ 78.8 milhões, o que indica a "sombra" que os seus rivais fazem sobre seus produtos.
A empresa nem sempre foi assim. Se relembrarmos o fato de que a primeira companhia a criar um smartphone com Android foi a HTC, com o G1, conseguimos ter a noção de quão importante é a companhia para esse setor. Atualmente seus dispositivos são ainda melhores, trazendo uma interface mais amigável do sistema operacional da Google.
A fabricante tem muitos pontos fortes, mas marketing não é um deles. Aparentemente, a HTC quer economizar seus recursos financeiros para investir cada vez mais em seus gadgets, então, se o One M8 trazer boas novas à empresa, talvez a veremos mais ativa na televisão, internet e afins.
Em relação ao preço do seu último lançamento, a empresa não se importou ao trazer um dispositivo mais caro para o mercado. Isso é compreensível em partes, pois um corpo inteiramente metálico obviamente custa mais do que um de policarbonato. Para a companhia de Taiwan, qualidade vem primeiro, depois o preço.
Aqui no Brasil não é diferente. É raro encontrar uma unidade do One M8, mas quando ele aparece, custa mais de R$ 2799,00, mesmo a versão mais simples. Uma das causas do preço exorbitante é a inexistência da empresa em territórios brasileiros. Mas mesmo assim, possui um dos smartphones mais caros do mercado. [CNET]
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