Huawei está no topo da lista de maiores fabricantes de celulares em nível mundial, participando internacionalmente do mercado de telefonia móvel com soluções que unem design agradável, qualidade de produção e um custo precisamente moderado. Entretanto, embora trabalhe oficialmente em vários cantos do planeta, a companhia asiática destina a maior parte de sua atenção ao seu país natal, China. Desta forma, a empresa oriental pretende comercializar 50 milhões de unidades de seus produtos por lá, prevendo um crescimento de 18% em relação ao mesmo período no ano passado.

Zhu Ping, chefe do setor comercial da Huawei em território chinês, contou em uma entrevista a expectativa da gigante da Ásia para este ano, além de contar que o foco para este ano é em estratégias de qualidade, experiência do usuário, as necessidades dos consumidores, justamente para ser capaz de oferecer melhores serviços aos seus atuais clientes e, ao mesmo tempo, cativar ainda mais entusiastas a comprarem dispositivos com a marca oriental. O desempenho em vendas da empresa chinesa em seu solo de origem é essencial para sua expansão internacional.

Neste ano, Huawei já apresentou uma série de aparelhos interessantes, renovando sua principal linha de smartphones ao apresentar o P8 ao público. O carro-chefe da companhia asiática possui configurações categorizadas como sendo de elite, como a tela de 5,2 polegadas em resolução Full HD (1920 x 1080 pixels), 3 GB de RAM, processador de oito núcleos com velocidade máxima de 2,0 GHz, câmera principal de 13 megapixels e o Android 5.0 Lollipop, mas cada exemplar do gadget sai por US$ 578, ou R$ na cotação atual, desconsiderando os impostos brasileiros.

Apesar do valor parecer elevado, a comparação às quantias cobradas por empresas rivais revela tamanha diferença entre os números, resultando na Huawei como sendo uma das melhores em relação ao custo-benefício. Em 2014, gigante de Ásia quebrou seu próprio recorde ao vender 75 milhões de smartphones, e, neste ano, quer atingir mais da metade da quantidade apenas na China. É uma meta ousada, sim, mas pode ser alcançada caso produtos ainda mais interessantes estreiem comercialmente até o final de 2015. Quem sabe a chinesa não decida atuar mais frequentemente no Brasil.