A GSMA Intelligence divulgou na MWC 2015 (Mobile World Congress), dia 3 de fevereiro, que, por volta de 80% da população latino-americana terá cobertura 4G em 2020. Esta informação causou grande impacto nos especialistas, afinal, em 2014 era previsto que no ano de 2019 apenas 35% do povo da América Latina teria cobertura 4G.

Com esta previsão a cobertura 4G deve cobrir três-quartos (3/4) do continente latino-americano, o que significa 25% das conexões globais, em 2020. Interessante notar que a GSMA apresenta 6 fatores para alegar este fato.

Cobertura 4G na América Latina do futuro

1. Entre os principais fatores desta estimativa, da cobertura 4G, se destaca o fato que no continente aumentam os investimentos diretos de operadoras móveis. A GSMA estima que entre 2014 e 2015 deve ser investido no setor 194 bilhões de dólares.

2. Se considerar o período entre 2012 e 2015 a América Latina recebeu investimentos equivalentes em 8 bilhões de dólares apenas nas licenças de espectro, em principal ao apoio do crescimento da cobertura 4G.

3. Assim como ocorre em outras partes do mundo, também cresce o número de consumidores de smartphones em terras latino-americanas. Ou seja, quando usuários migram às redes típicas da banda larga móvel, ao mesmo tempo, aumentam os investimentos em velocidade na conexão por parte das operadoras.

4. O uso de smartphone na América Latina se relacionou a 32% das conexões ao ano de 2014. Sem contar que existe grande possibilidade desta taxa ultrapassar a casa de 70%, em 2020, ficando apenas atrás da Ásia como maior base mundial instalada.

5. Em 2020 existe a expectativa de que 72% da conectividade online em solos brasileiros e argentinos ocorram via smartphone, 1% inferior da média estimada à zona continental inteira (73%).

6. Na América Latina existem países nos quais os pontos rurais são distantes das metrópoles, caso do Brasil, por exemplo. Nestas zonas longínquas a principal forma de se conectar à rede mundial de computadores é via tecnologia móvel – o que estimula o consumo de smartphone e os investimentos na cobertura 4G.