17 Junho 2016
De acordo com o balanço operacional da Oi, apresentado nesta quinta-feira, a operadora teve um prejuízo de 1 bilhão no terceiro trimestre. Sua receita líquida de serviços foi de R$ 6,4 bilhões desse período, 1% a menos do que a empresa obteve neste mesmo período de 2014. Já referente ao ano até então, a receita líquida foi de R$ 19,6 bilhões, 2% a menos do que em 2014.
Os segmentos operacionais da Oi que apresentaram um declínio no trimestre foram o residencial, que registrou 0,6% de queda e o corporativo, com 3,1% de queda. Já no setor móvel, a operadora registrou um aumento de 0,9% nas suas receitas em relação a 2014.
O EBITDA (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ou seja, quanto uma empresa gera de renda sem contar impostos e outros efeitos financeiros) foi de 2,178 bilhões no trimestre e R$ 6,09 bilhões no acumulado no ano, o que foi também uma queda em relação ao mesmo período em 2014, sendo de 3,6% e 15% respectivamente.
Embora a Oi tenha conseguido cortar significativamente os custos operacionais, que caíram 4,1% no trimestre, para R$ 4,77 bilhões, a companhia teve o prejuízo trimestral de R$ 1 bilhão. O impacto é grande, ainda mais se compararmos com o mesmo trimestre de 2014, no qual a Oi teve um lucro de R$ 5 milhões. No total deste ano, o prejuízo foi de R$ 797 milhões. Sua dívida também aumentou em R$ 2,3 bilhões no trimestre, chegando agora a R$ 53,85 bilhões.
Em termos operacionais, a Oi teve perda de 8,2% de sua base de clientes na telefonia fixa em relação ao mesmo período em 2014, 3,9% a menos de clientes nos serviços móveis, 5% no setor corporativo, 2% de perda de usuários também na banda larga. No trimestre também houve queda de 1,1% na base de TV paga.
A operadora, no entanto, destaca que houve melhoria na qualidade de receitas, que se deve ao crescimento das receitas de dados. O valor registrado foi de 52,8% em relação ao mesmo período de 2014
Comentários