04 Setembro 2014
De acordo com uma reportagem publicada pela revista INFO, uma funcionária da Vivo escolheu não mentir sobre "sistema fora do ar" para cadastrar novas linhas em plano pré-pago. Como recompensa, a operadora de telefonia móvel foi obrigada a pagar R$ 50 mil em indenização por ter obrigado a funcionária a mentir ao consumidor.
O caso está nas mãos do juiz Marcos Fagundes Salomão, da terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da quarta Região do Rio Grande do Sul. O que reforçou a indenização da Vivo para a funcionária foi o estresse gerado pela "falta de sistema", que acabou com a funcionária sendo agredida verbalmente (xingada e hostilizada) por colegas de trabalho. Segundo a funcionária, a Vivo obriga aos colaboradores a mentir sobre falhas no sistema no cadastro de novas linhas em pré-pago, aumentando assim a adesão de planos pós-pagos - onde o sistema não falha.
A funcionária ficou afastada do trabalho e foi demitida ao voltar ao cargo, o que aos olhos do juiz é suficiente para que a indenização seja paga. Como foi gerada uma doença ocupacional (o estresse), a empresa deve pagar um ano de salário, como indenização.
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