A TIM vem ampliando sua participação em vários setores do mercado. A empresa vem investindo na área de serviços de comunicação de máquina para máquina (M2M), com maior gama de tecnologias e planos disponíveis, de olho em novas fontes de negócios, como a transmissão de dados gerados por “mediadores inteligentes” de energia e por câmeras e sensores de segurança.

Além da tecnologia 2G, usada pela operadora para prestação de serviços de pagamento e para rastreamento de veículos, entre outros, foram incorporados ao portfólio o 3G e o 4G. No Brasil, o segmento de M2M vem crescendo a taxas de dois dígitos, o que despertou a atenção de outras operadoras.

“Já estamos testando um projeto-piloto em 4G para smart meters. Com os medidores inteligentes será possível às distribuidoras oferecer serviços de consumo pré-pago, leitura à distância de consumo e suporte remoto”, exemplifica Gilberto Miyahara, gerente de Marketing de M2M da TIM. O executivo lembra que só a Light, distribuidora de energia que atende o município do Rio de Janeiro, anunciou a aquisição de um milhão de medidores inteligentes de energia.

Atuando há quase uma década no segmento M2M, a Claro é líder neste mercado, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No fim de junho, a empresa tinha 3,75 milhões de conexões de máquina para máquina — 41,3% do mercado. Ao todo, existiam no país 9,1 milhões de conexões máquina para máquina ao término do primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 17% em relação a junho de 2013.

Um dos principais impulsos à expansão do M2M no Brasil veio da alteração na cobrança do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). O Fistel possui duas cobranças. No valor de R$ 26,83, a Taxa de Fiscalização de Instalação (TFI) é paga toda vez que um chip de celular é habilitado. Já a Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF) é cobrada anualmente — por cada dispositivo móvel em operação na sua base, a operadora paga R$ 8,94.