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Como fugir do roaming internacional e economizar (muito) dinheiro em uma viagem

11 de janeiro de 2015 2

Durante a cobertura da CES 2015, me deparei com um dilema que passo sempre que vou para qualquer lugar que não seja o meu belo - e caríssimo - Brasil: a escolha de uma operadora para fugir do absurdo preço cobrado por roaming internacional de operadoras brasileiras. Como este é uma dúvida comum dos usuários, mesmo para aqueles que viajam diversas vezes por ano, resolvi compartilhar como foi o meu uso de 4G (e 3G, quando o 4G sumia) dentro dos Estados Unidos.

Primeira parte: saber o que você vai precisar e por quanto tempo

A primeira coisa que você precisa fazer antes de escolher uma ou outra operadora nos Estados Unidos, ou seja lá para onde você está indo, é saber quanto tempo vai ficar e para qual finalidade você precisa daquela linha que vai comprar. No meu caso a necessidade é de dados e ponto final, não me faz qualquer diferença ter X minutos para qualquer operadora ou mensagens ilimitadas. Se aparecer um plano com um minuto para telefonia e uma mensagem de texto, compensando com muitos dados, é este que quero. Infelizmente não dá para escolher logo de cara um destes, não há tanta liberdade na escolha do que será necessário. Enfim, dados. Era disso que eu precisava (mesmo no Brasil, o app de telefone é o que menos utilizo em um smartphone...há anos). Escolhi um plano que tinha mais dados e que não me roubasse o rim para ter tudo isso: 2,5 GB de dados em 4G LTE, que podem ficar com mais 1 GB se você pagar mais US$ 10 e que ainda vem com mensagens e ligações ilimitadas. Dá para pegar um com apenas dados, mas ele é específico para tablets e nem todas as operadoras vão liberar o compartilhamento de internet do tablet. Neste caso, eram 6 GB pelo mesmo preço que paguei no plano de 2,5 GB: US$ 60.

Operadora escolhida, por mim, foi a AT&T

Segunda parte: qual sim card utilizar, tecnologia utilizada e a cobertura da operadora

Os preços praticados nos Estados Unidos são muito próximos nas grandes operadoras, sendo assim a melhor escolha acaba ficando para a cobertura que ela oferece no país. Escolhi a AT&T por ter a melhor cobertura de todas (é possível ver um mapa detalhado com cada uma das operadoras, basta pesquisar por "nome da operadora 4G coverage" (mude o "nome da operadora" por qual utilizará, como Sprint, Verizon, AT&T, T-Mobile e, por fim, pode mudar para 3G, que é onde a cobertura será maior e é onde você encontrará uma velocidade de conexão muito maior (muito mesmo) do que o que temos no 3G brasileiro). Escolhida a operadora por cobertura da cidade onde você vai ficar (ou pelas cidades que passará), próximo passo é ver se seu smartphone funciona na tecnologia da operadora. Nos Estados Unidos não existe apenas o GSM, como no Brasil. Algumas operadoras por aqui utilizam o CDMA e isso pode ser um problema para você (no caso do iPhone 6 e 6 Plus, pode pegar que funciona tudo numa coisa só). Listando as quatro principais operadoras americanas (clique aqui e veja a quantidade imensa de operadoras que existem nos Estados Unidos), ficamos assim:

CDMA:

  • Verizon
  • Sprint

GSM:

  • AT&T
  • T-Mobile

Na dúvida, vá de GSM que qualquer smartphone vendido no Brasil vai funcionar perfeitamente (se seu modelo for 4G, a chance dele pegar o 4G de alguma das operadoras é bem grande). Ah, claro, confira o tamanho do chip (SIM card) necessário. Se você não entendeu o que eu falei, apenas dê o aparelho para o funcionário do local onde você comprou o chip e ele saberá como fazer tudo.

Terceira parte: utilizando nas interwebs e o final do consumo

Algumas operadoras americanas cortam a internet ao final da cota contratada. Comigo, agora no começo de 2015 e com a AT&T os 2,5 GB acabaram e utilizei a velocidade reduzida, que não é tão sofrível como acontecia no Brasil (antes das operadoras cortarem a internet por completo, ao final da franquia). A velocidade, segundo a operadora, era de 128 kbps, o suficiente para uma conversa no Messenger do Facebook, WhatsApp e até no Skype (nada de vídeo ou áudio, apenas texto). O check-in do Swarm rola numa boa (bem, tenha paciência para carregar a lista de locais próximos) e até o Instagram não fica offline, mas as fotos levam mais tempo para carregar (esqueça vídeos).

Mas, André, não quero pagar por 4G. Dá pra viver numa nice?

Em Las Vegas praticamente qualquer boteco de esquina, qualquer restaurante e hotel tem uma conexão Wi-Fi principalmente se você está na Strip (avenida principal da cidade, onde ficam todos os grandes hotéis). Se você ficar sem conexão móvel com operadora americana, dá para pingar de hotel em hotel (o Wi-Fi chega até na rua, logo na frente do hotel), pingar de Starbucks em Starbucks ou até no McDonald's (todos que fui na Strip, tem Wi-Fi livre e nem precisa comprar nada para usar). Pense que apenas neste momento você fará upload de fotos para o Instagram e falará com algum amigo ou familiar. Se você vai para um rolê no Grand Canyon, por exemplo, ficará offline por muitas horas (ok, lá nem a AT&T tinha sinal). Dá para sobreviver, mas ficar offline por muito tempo é um perigo para quando você não conhece o local, já que Google Maps ficará indisponível (para transporte público e rotas de carro), assim como qualquer forma de compartilhamento de alguma coisa. Se isso for OK para você, economize os US$ 60 e compre umas cervejas (ou suco, vai saber).

Extra!

Ah, um detalhe: não é necessário qualquer cadastro ou algo específico e chato para usar uma operadora em modo pré-pago. Operadoras são empresas que precisam lucrar, eles não querem saber se você é um assassino que matou um guri ali na esquina e quer mandar as fotos pro Instagram. Eles querem que você compre o SIM card e vá gastar dinheiro na operadora. Pois é, simples assim. Pagou, usou - e eles não tem o mimimi de "não temos chip para pré-pago, senhor", que algumas operadoras fazem no Brasil (é, mentira, não existe chip, ou SIM card, com plano atrelado. Nenhuma operadora, do mundo inteiro, pode fazer isso).


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