O Brasil segue diminuindo a quantidade de linhas de telefone fixas. Segundo a Anatel, o mês de março de 2016 fechou com 43,16 milhões de linhas ativas, número 0,4% menos em relação a fevereiro deste ano e 4% menor do que 12 meses antes, em março de 2015. Em novembro, o número também havia caído.

As concessionárias seguem com maioria das linhas, com 25,09 milhões de assinantes, 0,65% a menos que em fevereiro de 2016 e 6,47% menos do que março. As maiores concessionárias foram as que mais perderam assintantes no período. A base da Oi caiu 7,9%, com um total de 14,7 milhões de linhas fixas ativas. Já a Telefônica viu o número de clientes cair 4,87% no último ano, fechando março de 2016 com 9,5 milhões de assinantes.

É bom lembrar, no entanto, que o governo pretende acabar com as concessões na telefonia fixa e adotar o regime de autorização. E as empresas que operam neste sistema não apresentaram números tão alarmantes, apesar de também terem perdido base, que ainda é menor do que a das concessionárias. Em março deste ano, as autorizadas somaram 18,07 milhões de linhas ativas, 0,26% menos que fevereiro e 0,37% menos que um ano antes.

Entre os destaques negativos, a Telecom Americas (Net) teve encolhimento de 2,59% do número de clientes na telefonia fixa no período analisado, fechando com 11,42 milhões de clientes. No entanto, outras empresas, como Telefônica e Tim, apresentaram crescimento de 2,59% e 9,84%, repectivamente. No entanto, o número de assinantes da Tim ainda é baixo, com 609 mil linhas ativas ao fim de março de 2016.