A tecnologia 5G está cada vez mais perto de se tornar uma realidade. Os estudos que possibilitarão que a conexão ainda mais veloz da internet móvel do que o 4G estão avançando, e cada vez mais grupos entram na corrida. Recentemente, a Samsung publicou alguns testes, e a MediaTek também parece próxima de lançar um chip da nova geração. Até o Brasil está realizando estudos.

A Huawei também está buscando um meio de ampliar a tecnologia. Recentemente, a empresa concluiu a primeira fase, realizada em Chengdu, na China. Segundo um documento da companhia, foram usadas macromoléculas externas para verificar tecnologias "habilitadoras essenciais" e interface aérea integrada para o 5G. Esta é apenas a primeira fase de um projeto que foi lançado pela Academia de Tecnologia da Informação e Comunicação (CAICT), órgão chinês responsável por buscar a evolução da internet móvel, e conta com a colaboração da Huawei.

Três recursos base foram utilizados para implantar a tecnologia de interface aérea: Orthogonal Frequency Division Multiplexing (F-OFDM), Sparse Code Multiple Access (SCMA) e Código Polar. Foram atingidas velocidades de 3,6 Gbs por célular usando 100MHz de largura de banda pelo sistema de múltiplas saídas e entradas multiusuários. Também foram suportados 24 usuários e até 24 camadas paralelas de transmisão.

Até 2018, serão realizadas três fases de testes. A Huawei está colaborando com as operadoras China Mobile, China Unicom e China Telecom, além do CAICT para explorar a conexão 5G e expandir a tecnologia. A ideia é que a tecnologia seja disponibilizada comercialmente até 2020.