A Telefônica Vivo anunciou os resultados do segundo trimestre de 2016 com aumento de receitas nos serviços móveis, puxado por crescimento na renda com banda larga móvel. Outras modalidades do setor, no entanto, como SMS e serviços de valor adicionado, apresentaram queda no período.

A receita com dados e serviços de valor adicionado (SVAs) obteve aumento de 24%, chegando à cifra de R$ 3,33 bilhões. Isto representa um total de 55,7% da renda líquida com serviços móveis, aumento de 9,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi puxado pela internet móvel, que subiu 37,9%, batendo R$ 2,45 bilhões. A venda de pacotes de dados, junto a uma maior proporção de telefones conectados na base da Vivo foi a maior responsável por isso, chegando agora 76,4%, adição de 4,6 pontos percentuais em relação a doze meses atrás.

O aumento da base de internet móvel compensou a queda nas receitas de SMS e SVAs. As mensagens de texto curtas P2P caiu 4,1%, alcançando apenas R$ 411,1 milhões. Já os serviços de valor adicionado caíram 2,4%, para R$ 469,7 milhões. Isto se deve, principalmente por conta de apps over the top (OTTs), apesar de a Vivo ter apontado que SVAs premium, como Vivo Música, Nuvem de Jornaleiro, Kantoo, Vivo Sync e Vivo Segurança Online mantiveram o desempenho.

Diminuição da base

A receita média por usuário (ARPU) cresceu 40%, especialmente por conta do maior rigor da Vivo com usuários inativos, que foram desconectados no período, diminuindo a base pré-paga em 21,5%. Com isto, a ARPU foi de R$ 10,8 para R$ 15,2, 25% mais do que considerando apenas voz, que é R$ 12,1 por usuário.