Planos 07 Dez
Se você achava que só a Oi está em situação de risco no Brasil está muito enganado, pois a Nextel também, mesmo que em uma escala menor. Segundo o Nii Holdings, grupo controlador da teleoperadora, com base no balanço fiscal da empresa no ano passado está ficando cada vez mais complicado continuar com as operações aqui no país sem o aporte financeiro de outra empresa para o pagamento das dívidas.
Entre as principais causas apontadas está o que afeta todas as pessoas, dos mais ricos aos pobres: a atual crise econômica. Além disso somam-se outros fatores como a desvalorização da moeda, a forte concorrência e, também, o declínio da base de usuários iDEN (o famoso rádio). E há prazo para que isso se concretize (ou não): daqui exatamente um ano, ou seja, em março de 2018.
Caso contrário, não há outra solução, a não executar o chamado default, também conhecido como calote. É importante ressaltar que, atualmente, a Nextel Brasil ainda é o único ativo do grupo, que já vendeu outras importantes divisões em mercado parecidos com o do Brasil como a Nextel México, por exemplo.
Para evitar o default a companhia revela que terá de "reduzir significativamente os gastos planejados para assim preservar a liquidez", fato esse nada positivo para o consumidor. Mas calma, pois a mesma afirma que vai continuar investindo em sua infraestrutura, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo, onde a base de clientes é maior em comparação com os demais estados.
Entre tais investimentos estão: lançamento de canais de distribuição totalmente digitais, redução de custos para melhorar a lucratividade, fechamento de lojas físicas não rentáveis, migração da base iDEN para 3G e 4G, incentivos para clientes que já possuem aparelhos adquiram novos serviços, enxugamento das operações no escritório da sede e outros.
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