Semana passada, noticiamos o interesse de empresas renomadas em adquirir a BlackBerry. Microsoft, Xiaomi, Huawei e Lenovo foram citadas como possíveis futuras donas da companhia canadense, mas parece que a primeira da lista já possui um número fixo do que pretende desembolsar se quiser chamar a ex-gigante de telefonia móvel de sua. De acordo com informantes que alegam proximidade aos planos da gigante de Redmond e atual dona da linha de smartphones da Nokia, US$ 7,5 bilhões serão necessários para concluir a negociação da antiga norte-americana Research In Motion (RIM).

No valor atual das ações da BlackBerry, taxadas em US$ 10,48, o montante de US$ 7,5 bilhões que estaria sendo viabilizado pela Microsoft supera a cotação de mercado da fabricante canadense em quase 30%, isto é, além de quitar todas as dividas e comprar toda a infraestrutura, tal porcentagem serviria como a premiação aos funcionários e envolvidos na transação. Desta forma, patentes relacionando software e hardware licenciadas pela marca do Canadá estariam ao dispor da criadora do Windows, um dos principais fatores a ser considerado quando há negociações no mercado de tecnologia.

A aquisição da BlackBerry, assim como aconteceu nos termos da Nokia, permitiria a expansão dos produtos da Microsoft, agregando o que há de melhor na companhia recém-comprada aos seus aparelhos existentes. A medida pode significar com sistema operacional Windows mais seguro, visto que a BB criou sua fama usando a proteção virtual como base, assegurando maior participação da linha Lumia, Surface e afins no setor corporativo, por exemplo, além de herdar a poderosa história da canadense desde sua fundação em meados de 1984 como Research In Motion.

Naturalmente, o hardware da BlackBerry também estaria incluso na negociação, portanto a Microsoft, caso realmente desembolse US$ 7,5 bilhões pela ex-gigante do segmento de telefonia móvel, poderia usar o icônico teclado físico da empresa em integrantes da linha Lumia, embora seja difícil de acontecer. Não é a primeira, nem será a última, informação extraoficial sobre a venda da canadense, então nos resta aguardar até que mais detalhes, oficiais ou não, sejam divulgados sobre o assunto. Até lá, a companhia norte-americana continua com suas atividades regulares.