08 Maio 2015
Samsung gastou um total de US$ 13,8 bilhões com pesquisa e investimento de novas tecnologias em 2014 – este valor foi dividido no desenvolvimento de novos processadores, memórias, aperfeiçoamento das telas AMOLED, entre outras. Este investimento foi três vezes maior do que o da Apple no mesmo setor, mas pelo visto a sul-coreana pretende ir além este ano. De acordo com novas informações, Samsung deverá investir US$ 14 bilhões em projeto para iniciar uma nova fábrica de componentes eletrônicos para entrar em operação já no primeiro semestre de 2017.
A planta visa construir a nova fábrica na cidade de Pyeongtaek, sul de Seul, ficando bem próxima à terra natal da sul-coreana. Com a Samsung tornando-se a segunda maior fabricante de componentes para smartphones do mundo, é normal ver a empresa investir ainda mais neste mercado após receber uma maior demanda por chipset fabricados a 14nm. A TSMC, ainda não atingiu esse nível de refinamento, mantendo produção atual de 16nm para várias parceiras. De acordo com a mídia local, apostar na fabricação de chipsets ajudará a empresa a reverter a perda no mercado de smartphones ano passado.
De acordo com o comunicado de imprensa da Samsung: "A fábrica de semicondutores em Pyeongtaek irá desempenhar um papel central na solidificação da liderança nos mercados de comunicações móveis e servidores, onde têm mostrado rápido crescimento na demanda recentemente, e garantirá participação na internet da próxima geração de dispositivos no mercado." O investimento relata em focar predominantemente na produção de memória DRAM na nova fábrica, com chipsets móveis pegando a folga quando a demanda exigir.
Com a Samsung sendo a principal fornecedora do chipset Apple A9 que estará presente nos novos iPhones, além de parceria com a Qualcomm para a produção do Snapdragon 820 em 14nm para o final do ano, a sul-coreana precisa estar preparada para dar conta do recado. Com o investimento em novas fábricas, ela poderá em breve se tornar a maior fabricante de componentes eletrônicos para dispositivos móveis – seja chipsets, memórias ou fornecimento de telas AMOLED.
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