29 Junho 2015
Não é de agora que a Samsung busca meios de evitar a participação de terceiros em seus produtos. Exynos é o maior exemplo da tentativa da sul-coreana de se libertar das outras empresas, mas o Tizen é a iniciativa mais audaciosa em termos de participação de mercado. A plataforma própria da marca da Ásia foi criada com o difícil objetivo de competir com gigantes da categoria, como Android, da Google, e Windows Phone, da Microsoft, portanto os comentários sobre tal projeto ganharam um viés negativo por parte de alguns consumidores, principalmente em decorrência do medo da linha Galaxy ser 'convertida'.
Jong-deok, vice-presidente do centro de softwares da Samsung, usou o blog oficial do Tizen para dizer que a companhia não abandonará sua criação, ganhando impulso no novo segmento da tecnologia, Internet das Coisas, onde basicamente todos os eletrodomésticos e acessórios podem se conectar e usufruir da rede para ganharam a inteligência necessária em automatização de casas, como cortinas que se fecham ao contato da luz solar, luzes controladas remotamente, geladeiras informativas e demais utensílios que são capazes de tornar os lares smart.
We are preparing for the Internet of Things, and Tizen as ‘The OS of Everything’ will be the core platform — 'estamos nos preparando para a Internet das Coisas, e Tizen, como o 'sistema operacional de Tudo', será a plataforma central', em tradução literal — é assim que o executivo trata o software baseado no já falecido Bada. De fato, o ambiente virtual já é usado pela sul-coreana em gadgets vestíveis, TVs, smartphone e até veículos, ressaltando a universalidade de seu firmware e a flexibilidade devida para ser uma boa opção quando a comunicação em multiplataforma é necessária.
A meta da Samsung é conectar todos os seus dispositivos à Internet das Coisas em até dois anos, ou seja, o plano é que em 2017 a vasta lista com os aparelhos com a marca asiática seja capaz de ser integrada online. Embora a concorrência seja alta no setor de telefonia móvel, há muito espaço para o crescimento do Tizen nos demais mercados, então é válido acompanhar atentamente a evolução do sistema operacional, considerando que o suporte à Internet das Coisas só tente a aumentar nos próximos anos, e a sul-coreana não desistirá da liderança da categoria.
Comentários