Android 16 Mai
Uma brecha na segurança foi descoberta pelo WhatsApp no início da semana. Por ela, hackers conseguiram instalar um software com sistema de vigilância remoto em telefones celulares e outros dispositivos.
Cerca de 1,5 bilhão de usuários foram afetados e tiveram de atualizar o aplicativo por conta dessa vulnerabilidade. E, para apurar ataques a membros das investigações, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, determinou um procedimento administrativos para acompanhar tentativas de ataques cibernéticos a membros do ministério público Federal.
A iniciativa visa proteger especialmente os procuradores que integram a Força Tarefa Lava Jato no Rio de Janeiro e no Paraná. As tentativas de ataques já foram identificadas, e já são objeto de procedimentos investigativos específicos em cada estado.
Segundo o WhatsApp, o ataque teria vindo de uma empresa privada israelense, que trabalha com governos que desejam usar programas de espionagem. Dodge determinou providências que devem ser tomadas pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação para diagnosticar eventuais ataques e resolver o problema de forma definitiva.
O órgão tem reforçado medidas que aumentem a segurança de mensageiros em celulares institucionais. Usuários relataram receber ligações de seu próprio número, o que configura uma falha de segurança.
Roubos de identidade e sequestro de contas podem estar acontecendo por meio dessas brechas encontradas no aplicativo ou por mensagens falsas, o famoso phishing, que criam um ambiente propício para essa prática.
A Procuradoria-Geral da República, no despacho que determina a abertura do procedimento, destaca que a falha foi grave e que pode comprometer diversas apurações em curso. Por isso empenho total do órgão na prevenção e apoio na identificação dos responsáveis.
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