19 Abril 2024
O Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo emitiu um comunicado aos seus médicos proibindo que a cloroquina seja usada ou receitada a pacientes.
A decisão da instituição vem depois de testes conduzido pelo próprio hospital desde março, em um esforço com outras instituições médicas, mas que chegou a resultados insatisfatórios sobre a aplicação do fármaco. Assinado pela direção do hospital, o texto afirma que até agora não foram encontradas evidências sobre possíveis benefícios da medicação na redução de mortalidade da Covid-19, nem ao menos no tempo de internação dos pacientes, ou mesmo efetividade em evitar mais internações que exijam ventilação mecânica em pacientes graves.
No final das contas, os supostos benefícios ainda não evidenciados não compensariam os riscos envolvidos.
Mesmo com a nova restrição imposta no Einstein, o Ministério da Saúde segue firme com o protocolo divulgado em 20 de maio no qual recomenda a receita da cloroquina mesmo diante de casos leves da doença. Na direção contrária, os Estados Unidos retirou a substância da lista de fármacos passíveis de uso com pacientes do novo coronavírus, no último dia 15 de junho.
Vale lembrar que uma promissora vacina para imunização contra a Covid-19 já está sendo testada em brasileiros. E recentemente a dexametasona se mostrou eficaz para reduzir a gravidade de casos críticos da doença.
A melhor prevenção continua sendo o isolamento social, imposto em muitas cidades brasileiras desde março. Com a flexibilização da quarentena, porém, muitos municípios têm percebido que um novo período de restrições poderá se fazer necessário, por números ainda crescentes da doença e alta taxa de ocupação hospitalar.
E você, o que acha da decisão do Einstein? Conte para a gente nos comentários!
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