Diversos ataques hackers foram noticiados recentemente, sobretudo em órgãos dos Estados Unidos. Cibercriminosos, desta vez, divulgaram de forma ilegal a foto do passaporte e informações da primeira-dama norte-americana, Michelle Obama.

O material foi posto no site DCLeaks.com, dedicado a publicar informações sobre a capital yankee. Documentos sobre o vice-presidente Joe Biden também foram expostos na internet. Os papeis mostram informação sobre o quarto de hotel usado pelo político durante uma viagem, em julho, a Los Angeles.

A Casa Branca não se pronunciou sobre o assunto e nem confirmou a autencidade do documento que está circulando pelas redes sociais, assim como muitos outros de funcionários do baixo escalão. O porta-voz de Barack Obama, Josh Earnest, assegurou que o governo está levando esta questão "muito a sério", mas não entrou em detalhes. Russos, mais uma vez, são suspeitos, segundo as agências internacionais de notícias.

Os vazamentos ocorrem na mesma época que hackers russos são os principais acusados de terem roubado informações da famosa agência de espionagem NSA. O ex-analista da agência, Edward Snowden, inclusive, confirmou a veracidade do material que está sendo leiloado na web.

A Agência Mundial Antidoping (Wada) conta que detalhes sobre 25 atletas dos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, República Tcheca, Dinamarca, Polônia, Romênia e Rússia foram vazados por hackers russos. Curiosamente, as Olimpíadas deste ano tiveram menor presença de atletas do país de Vladimir Putin por causa de um grande escândalo de doping registrado naquele país. E-mails de jornalistas da terra do Tio Sam também foram invadidos, assim como do presidente Barack Obama, do partido Democrata e do sistema eleitoral de ao menos dois estados.