Android 13 Set
O navegador Tor é conhecido por conta de sua segurança e muitas pessoas o utilizar até mesmo para acessar endereços da Deep Web. No entanto, ele pode ter contribuído e muito para a investigação sobre pedófilos nos Estados Unidos.
Um site de pedofilia hospedado justamente no lado sombrio da internet, identificado pelo nome de Giftbox estava utilizando uma vulnerabilidade do Tor Browser para atacar os seus visitantes, abrindo caminho para a instalação de programas que eram capazes de rastreá-los mesmo quando eles deixassem o endereço. A página, que atualmente está fora do ar, era uma famosa comunidade de pedófilos acessada por internautas do mundo todo.
Embora não existam informações concretas sobre quem estava por trás dessa invasão, a teoria mais aceita é a de que o site, na verdade, estava sendo gerenciado pelo FBI justamente para investigar e rastrear internautas que praticam o crime de pedofilia. A agência federal de investigação, inclusive, ganhou autorização para hackear computadores até de fora dos Estados Unidos nos últimos dias. Outro indício? O FBI alegou no fim de agosto que não existe privacidade absoluta na internet.
Nenhuma prisão foi relatada até o momento, mas desde o dia 15 de novembro, uma mensagem estranha aparece para quem tenta acessar a página:
É com profundo pesar que devemos informá-lo que The GiftBox Exchange não estará reabrindo ao público. Atualmente, não somos capazes de ficar online de uma forma que nos sintamos confortáveis. E assim, vamos fechar por enquanto.
Segundo relatos, a página GiftBox abriu em julho de 2015 e consiste em várias partes diferentes: o site principal e dois outros sites de bate-papo que operam independentemente uns dos outros. Também teria supostamente versões em inglês, alemão, francês, espanhol e holandês, e teve cerca de 45.000 usuários no início deste ano.
Válido lembrar que o Tor Browser é baseado no Firefox da Mozilla, então os dois navegadores compartilham do mesmo código. Muitas vezes, quando uma vulnerabilidade afeta o Firefox, o Mozilla a corrige e, em seguida, o Projeto Tor incorpora essa correção em seu próprio navegador. Assim, fica fácil saber quais áreas podem ser menos seguras do Tor.
Agora, nos resta ficar de olho para ver se prisões de cibercriminosos serão anunciadas.
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