A Netflix mal estreou a segunda temporada de Narcos e já está prestes a emplacar um novo sucesso. O serviço de streaming lança, no próximo dia 30, todos os episódios de Luke Cage, nova série em parceria com a Marvel. Embora ainda haja alguns dias até a chegada, oficial, uma coisa é certa: o estúdio acertou a mão mais uma vez.

A constatação vem das primeiras críticas de jornalistas que já tiveram oportunidade de assistir aos primeiros episódios. O tom é uníssono: esta será uma das melhores séries já feitas pela Netflix, e tem tudo para agradar aos assinantes e, principalmente, aos fãs dos quadrinhos do personagem. Mais uma vez, o protagonista é vivido pelo ator Mike Colter, que já apareceu em Jessica Jones.

Luke Cage traz à tona questões de representatividade e conflitos raciais, em meio à cultura negra do Harlem, onde se passa a história da série. Segundo os primeiros reviews, a trilha sonora tem um papel fundamental para manter o clima, então espere por muito hip hop e várias referências à cultura negra.

Confira um resumo de algumas críticas dadas à série:

411 Mania

Luke Cage se destaca das outras séries da Marvel com uma identidade própria. Na verdade, ela é tão diferente de Demolidor e Jessica Jones quanto essas duas são diferentes de outras investidas da Marvel na TV e no cinema. (...) A série é outra grande vitória da parceria da Marvel com a Netflix. Luke Cage brilha ao forjar a própria identidade ao apresentar uma atração com estilo e atitude únicos que fazem do seriado algo verdadeiramente divertido. E mesmo assim, a produção não esquece as raízes das histórias em quadrinhos.

Comics Beat

Assim como Jessica Jones é uma série do ponto de vista específico de uma mulher, Luke Cage se destaca ao abordar a cultura negra. Entre cenas de ação empolgantes, o showrunner [Cheo] Coker e seus roteiristas abordam temas pesados como identidade negra, conflito de classes, crime urbano e a vida depois da prisão. (...) Talvez, o único defeito de Luke Cage seja sua narrativa lenta, mas ainda assim ela é muito mais fluida e contemplativa do que qualquer outra produção que vimos da Marvel na TV até agora. Quem procura por emoções baseadas em quadrinhos pode se deparar com alguns problemas, mas se você cresceu cansado da moralidade genérica entre negros e brancos, tantas vezes retratada em outras séries, e quer algo de prestígio para compreendê-la, então Luke Cage é o que você estava procurando.

Collider

Ninguém brilha mais do que [Mike] Colter. Assim como vimos sua participação em Jessica Jones, ele dá a Cage um senso de reticência, misturado com um quê de desafio, perfeito para um herói que usa sua força como último recurso. Embora Cage nem sempre inspire confiança, ele é extremamente carismático, tornando-o numa espécie de Capitão América ao lado desse grupo desorganizado de vigilantes. Não há enrolação para os telespectadores, mesmo com Cage lutando para definir seu heroísmo e o que isso significa para si mesmo e para o Harlem. Ele é o herói que todos estavam esperando.

Den of Geek!

As músicas! As melodias gloriosas! Elas desempenham o papel mais atrativo em uma produção de super-herói desde Guardiões da Galáxia.

JoBlo

No geral, Luke Cage é mais uma vitória para a Marvel e Netflix graças ao fato de contar uma história diferente de Jessica Jones e Demolidor, mesmo usando uma paleta visual semelhante. O que falta no episódio de estreia é rapidamente reposto no segundo, terceiro e quarto capítulos. A trilha sonora escolhida por Coker (cada episódio tem o nome de uma música da Gang Starr) dá ao seriado uma sensação muito mais descolada, tornando a atração bem distinta das outras séries. Não acho que a primeira hora de Luke Cage segue o mesmo ritmo de Demolidor ou Jessica Jones, mas isso não impede a apresentação de um cenário rico e interessante, e um herói com um grande potencial. Cage será o novo super-herói favorito de muita gente porque ele é mais do que um homem com poderes incríveis. Sem sua máscara, Luke Cage defende os inocentes e proporciona algumas emoções ao longo do caminho. Esta será outra série que prova que a Netflix é o lugar certo para Os Defensores.

Heroic Hollywood

Se eu pudesse descrever Luke Cage com apenas uma palavra: ela seria 'alma'. Não apenas pelo super-herói, mas todo o seriado com seus outros personagens, a história que a série quer contar e muito mais. Há várias cenas grandiosas e divertidas de ação, porque vamos admitir, quando você lida com um super-herói com superforça e indestrutível, o que mais você quer é ser surpreendido. O tom da série não se encaixa muito bem no universo cinemático da Marvel, mas de novo, definitivamente o seriado conversa com o mundo construído pelos estúdios da Marvel.

Ansioso para assistir Luke Cage? Todos os 13 episódios estreiam simultaneamente dia 30 de setembro – os dois primeiros são dirigidos por Paul McGuigan, que também dirigiu dois episódios de Sherlock, incluindo o primeiro, Um Estudo em Rosa.