Android 14 Nov
Você deve conhecer algum familiar ou amigo que vive a se indignar com notícias falsas no Facebook. Exemplo clássico é a de que Suzane Richthofen teria sido escolhida presidente da Comissão de Seguridade Social e Família e que o ex-jogador Adriano Imperador teria virado mendigo.
Apesar de desagradáveis, esses boatos ganharam potentes amplificadores nos últimos anos, como o Facebook e o Google. Agora, as duas gigantes vão vetar anúncios publicitários em páginas e sites que disseminem conteúdo falso numa tentativa de impedir a popularização destas mentiras. Detalhes específicos de como o rebaixamento destes portais de informações inverídicas não foram anunciados, mas sabe-se que o Facebook já agendou reuniões internas para tratar do tema.
A gota d’água veio com a eleição inesperada de Donald Trump como o próximo presidente dos Estados Unidos. CEO do Facebook, Mark Zuckerberg está muito incomodado com as alegações de que a rede social ajudou a impulsionar a candidatura do bilionário graças ao compartilhamento de inúmeras mentiras - como a informação (falsa, novamente) de que o Papa Francisco apoiava ele na disputa eleitoral.
Zuckerberg, inclusive, chegou a alegar em um post divulgado na própria rede social que 99% das notícias que circulam na sua rede social são verdadeiras, número bem questionável por qualquer usuário mais atento.
Seja como for, a preocupação dos sites e redes sociais, sobretudo o Facebook, com conteúdo de baixa qualidade de mentiroso não é de hoje. O tal "feed inteligente" é atualizado constantemente, sempre como novas regras para funcionamento dos algoritmos. Para o constante e saudável crescimento das bilionárias plataformas, é consenso que é necessário ter conteúdo de qualidade.
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