Curiosidade 03 Jan
Aos poucos a briga entre Estados Unidos e Rússia vai ficando ainda mais acirrada. Dúvida? O diretor da Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper, afirmou nesta quinta-feira (05/01) que não há dúvidas de que a Rússia promoveu ciberataques para tentar interferir nas eleições presidenciais americanas, que terminaram com Donald Trump eleito. O bilionário republicano é considerado aliado de Vladimir Putin.
Durante audiência no Comitê de Serviços Armados do Senado sobre os ataques atribuídas à Rússia, Clapper afirmou que o país quis interferir nas eleições não só com ciberataques, mas também com propaganda e desinformação para ajudar Trump a vencer as eleições presidenciais. Válido lembrar que os emails de Barack Obama e Hillary Clinton foram invadidos, bem como o sistema eleitoral de dois Estados, ferramentas da NSA foram roubadas e, mais recentemente, até mesmo uma companhia de fornecimento de energia elétrica.
A Rússia nega as acusações, mas representantes do Comitê alegaram o seguinte à imprensa:
Avaliamos que só funcionários do mais alto escalão na Rússia poderiam ter autorizado os recentes roubos e revelações centrados nas eleições
Será que vai sobrar para Putin? Bem, provavelmente não. O mandato de Obama encerra-se no próximo 20 de janeiro.
O misterioso assassinato de uma jornalista norte-americana, mas de origem ucraniana e opositora ao presidente russo pode ajudar as autoridades dos Estados Unidos a comprovarem a ligação dos ataques com o Kremlin. O computador de Anna Politkovskaya, baleada em sua própria casa em 2006 em circunstâncias bem suspeitas, continha os mesmos vestígios de códigos que os encontrados em máquinas estatais dos EUA, invadidas nos últimos tempos.
Comentários