Tech 21 Fev
O polêmico Julian Assange, exilado em Londres desde 2012, pode finalmente começar a sonhar com a liberdade. Isso porque nesta sexta-feira (19), Marianne Ny, diretora de processos públicos da Suécia, divulgou um comunicado oficial que confirma a interrupção das investigações sobre estupro que tinham como principal acusado o fundador do WikiLeaks, plataforma conhecida pro vazar diversos documentos sigilosos na internet.
Mesmo assim, Assange ainda não tem muitos motivos para comemorar. Segundo a polícia britânica, o australiano de 45 anos será preso assim que botar os pés para fora da embaixada equatoriana, local onde o escritor e ciberativista residiu nos últimos cinco anos.
Porém, a infração é bem menos grave do que a acusação anterior, no dia 29 de junho de 2012, Assange acabou não comparecendo perante o tribunal inglês quando convocado oficialmente para se entregar, temendo ser extraditado para a Suécia ou até para os Estados Unidos.
Como se trata de um crime mais brando, a legislação britânica prevê que haverá uma nova revisão sobre o caso do ativista virtual: "Agora que a situação mudou e as autoridades suecas descontinuaram sua investigação na questão, Assange permanece foragido por uma ofensa muito menos séria." Declarou o MPS, sigla que correponde ao "Serviço Metropolitano Policial" inglês.
Os juristas afirmam que a situação mudou em favor de Assange, sendo assim a decisão promulgada na Suécia pode culminar na permissão que garante que Assange volte a caminhar livremente pelo território europeu:
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