03 Dezembro 2014
As operadoras de telefonia móvel brasileiras devem começar a estimular a migração massiva de assinantes de planos 2G para o 3G após a Copa do Mundo de 2014, segundo o diretor para a América Latina da 4G Americans, Erasmo Rojas. Atualmente, a tecnologia 2G é a que ainda tem mais adeptos no Brasil, com 188,5 milhões de acessos, o correspondente a 71,39% do total, segundo levantamento divulgado nesta semana pela Anatel .
Frequência do 2G pode ser reaproveitada para o 4G no futuro
"Para uma operadora é custoso manter três redes ao mesmo tempo", justifica o executivo. O que irá acontecer com o 2G é o mesmo que foi feito com a tecnologia analógica e com os aparelhos CDMA - no caso da Vivo. Ou seja, as operadoras vão incentivar a troca para modelos com tecnologia mais avançada, para limpar a base e, posteriormente, desligar a rede mais antiga.
Além disso, as teles podem precisar reaproveitar o espectro usado atualmente no 2G, de 1,8GHz, para a expansão do 4G. "Dependendo do que acontecer com o 700 MHz no Brasil, a faixa de 1,8 GHz pode ser uma opção", explica Rojas. A faixa de 700 MHz é usada hoje por radiodifusores e é responsável pela TV analógica, que deve ser desativada em 2018. O espectro será leiloado no futuro para serviços de telefonia celular.
Conforme o executivo, a faixa de 1,8 GHz é a que contém o maior número de redes comerciais 4G no mundo. São 65 no total, a maioria na Europa. Por ficar entre a frequência adotada nos Estados Unidos (700MHz) e os 2,6 GHz do Brasil, o executivo crê que seria uma faixa ideal para roaming internacional. [Teletime]
Conforme o executivo, a faixa de 1,8 GHz é a que contém o maior número de redes comerciais 4G no mundo. São 65 no total, a maioria na Europa. Por ficar entre a frequência adotada nos Estados Unidos (700MHz) e os 2,6 GHz do Brasil, o executivo crê que seria uma faixa ideal para roaming internacional. [Teletime]
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