15 Agosto 2016
A Secretaria de Direitos Humanos (SDH) anunciou nessa segunda-feira (15) que ai passar a utilizar uma ferramenta que mapeia as ocorrências de crimes de ódio na internet. De acordo com as informações divulgadas, o software coleta dados e identifica redes uqe se reúnem para fazer ofensas a grupos de pessoas.
A ferramenta será o pilar para o início das atividades do Grupo de Trabalho contra Redes de Ódio na internet, que foi criado em novembro para monitor crimes contra direitos humanos nas redes sociais.
“A gente tem acompanhado e se preocupado com o crescimento desses crimes de ódio, que são incentivados e divulgados na internet. Já está mais do que na hora de a gente criar mecanismos para rastrear e retirar isso da rede”, afirma a ministra da SDH, Ideli Salvatti, à Agência Brasil.
Ela cita um caso de uma mulher que ocorreu em maio, onde ela foi espancada até morrer por moradores de Guarujá, São Paulo, logo após um falso rumor de que ela praticava rituais de magia negra com crianças. O rumor era completamente falso e a mulher acabou sofrendo as consequências de um suposto crime que nunca cometeu.
A reunião instalação do software ocorreu ontem e, com base nas informações já coletadas pelo mesmo, as denúncias serão encaminhadas ao Ministério Público ou à Polícia Federal.
Três casos já estão sendo analisados sendo que um deles remete ao último episódio protagonizado pelos deputados federais Maria do Rosário (PT-RS) e Jair Bolsonaro (PP-RJ), quando o parlamentar disse que só não estupraria a deputada porque ela "não merece".
O caso tomou proporções incríveis na internet, onde alguns internautas aproveitaram a situação para fazer ameaças à deputada e publicar piadas de má fé. Alguns outros casos tratam de um outro site nazista e outro que prega violência contra mulheres.
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