04 Junho 2013
Será?
Em julho deste ano, a Anatel chegou a suspender as vendas de novos planos da Claro, Oi e TIM, até que as operadoras apresentassem planos convincentes de melhorias de suas redes e infraestruturas.
Mas segundo João Rezende, presidente da Anatel, ainda não foi observada uma melhoria substancial nos serviços das operadoras de telefonia móvel:
"Embora haja esforço das empresas, achamos que ainda está faltando muito para atingir o nível de qualidade que o Brasil precisa”.
O diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, informou que os planos de melhoria das empresas tiveram aumento de 14% na previsão de investimentos até 2014 - mas parece que isso ainda não surtiu efeito.
Rezende também afirmou que as operadoras deveriam parar de usar as palavras "infinito" e "ilimitado" nas propagandas de seus planos de dados. Geralmente, um plano vendido como ilimitado possui uma série de limitações, o que acaba confundindo o consumidor comum.
“Isso leva o usuário a achar que ele pode utilizar o serviço sem custo nenhum. Na verdade, nada é infinito, nada é ilimitado, existe limite para tudo e as empresas devem ter consciência para não confundir o consumidor”.
O presidente da agência tem razão. Em planos de dados 3G, por exemplo, é comum que a velocidade da banda baixe consideravelmente depois do consumo de uma determinada cota. Contudo, esse é um problema não apenas do Brasil. Planos vendidos como ilimitados são comuns também em operadoras na Europa e EUA.
Aparentemente, a agência não tomará nenhuma medida em relação a isso nesse momento. A fala de Rezende parece ter sido apenas uma "sugestão".
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