03 Abril 2013
Em julho, a Telefônica fechou um acordo para adquirir 50% de participação da Brasilcel, grupo que controla a Vivo, que pertenciam à Portugal Telecom.
A Telefônica, que já era dona de 50% da Brasilcel, pagou € 7,5 bilhões à empresa portuguesa. A Brasilcel controla uma fatia de 60% da Vivo, o que significa que a Telefônica tem agora essa mesma fatia da operadora.
Vivo
No começo dessa semana, no entanto, a Telefônica anunciou que as mudanças seriam mais profundas do que a simples transferência de capital. Alguns leitores ficaram confusos sobre o que mudaria, então decidimos esclarecer um pouco as coisas nesse post.
A Telefônica deve, a partir de meados de 2012, mudar de nome e adotar a marca Vivo. A Telefônica chegou a considerar mudar seu nome para Movistar para a junção com a Vivo, mas a marca, apesar de ter grande força em toda a América Latina, não era conhecida no Brasil.
A mudança para o nome Vivo é estratégica, pois a empresa considera sua marca gasta e manchada por analistas de mercado - a Telefônica é líder de reclamações no Procon-SP e já enfrentou crises com seu serviço de banda larga Speedy. Por outro lado a Vivo, líder entre as grandes operadoras do país, é também a que possui o menor número de reclamações.
Vivo logo
Com esses dois cenários tão diferentes, o grupo Telefônica já concluiu recentemente o processo de integração da Vivo, o que inclui a unificação de departamentos de ambas.
Isso não significa, ao menos a princípio, nenhuma grande mudança nos serviços já oferecidos hoje pela Vivo e Telefônica. O que deve mudar em breve são apenas as ofertas combinadas entre os serviços prestados. A empresa pretende ampliar sua participação no mercado por meio de ofertas combinadas de serviços de telefonia fixa, banda larga e móvel.
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