Há muitas promessas, rumores e expectativas acerca da nova arquitetura de placas de vídeo (GPUs) da AMD, codinome "Polaris". Espera-s que os produtos com essa nova arquitetura chegarão ainda este ano, aproximadamente em junho, e serão dividias internamente em duas classes de placas de vídeo.

A primeira delas, a "Polaris 10", substituirá a geração atual de placas e vídeo, sendo classificadas como série 400, indo desde as placas de vídeo mais básicas até as mais poderosas, como as bastante aguardadas R9 480 e R9 490.

Elas usarão o Graphics Core Next (GCN) de quarta geração, equipando todos os modelos até o lançamento da geração seguinte, codinome "Vega" em 2017. As demonstrações são bastante otimistas, com placas de teste sendo capazes de rodar Hitman em DirectX 12 a 60 frames por segundo em resolução 1440p (ou quad HD - 2560 x 1440).

Não foi especificado qual foi o modelo utilizado, mas trata-se do mesmo chip que será usando em notebooks voltado para jogos de alto desempenho, de forma que a eficiência 2x maior por watt será extremamente bem vinda, exigindo menos energia para funcionar e dissipando menos calor (TDP menor).

Isso significa que podemos esperar notebooks equipados com a Radeon R9 M490 ainda este ano, uma boa notícia para os gamers de plantão que estão esperando a nova geração chegar para trocar de notebook. Não foram detalhados quantos núcleos GCN 4.0 ela trará, ou mesmo a quantidade de memória RAM, mas, ao que tudo indica, continuará sendo GDDR5 em vez do HBM, presente na série Fury de GPUs da empresa.

Por falar em Fury, que inclui a Fury X, Fury Nano e Radeon Pro Duo, ela permanecerá uma linha de produtos separada, voltada para entusiastas, já que alguns modelos custam até US$ 1500 (R$ 5.475 sem impostos ou taxas).

A Polaris 10 será o "chip grande" da AMD, com foco em desempenho, enquanto a Polaris 11 será o "chip pequeno". Trata-se da mesma arquitetura, mas o objetivo é diferente, com foco em oferecer a melhor relação entre poder de fogo e consumo de energia possível.

Ou seja, será voltada para notebooks comuns, não exigindo sistemas de refrigeração tão potentes a ponto de sacrificar o design dos modelos, isso graças ao novo processo de fabricação de 14 nanômetros, que diminui drasticamente o consumo de energia e dissipação de calor. Segundo à própria AMD:

A AMD fez a demonstração de suas novas gerações de placas de vídeo "Poleris 10" e "Polaris 11", com a Polaris 11 mirando no mercado de notebooks e a Polaris 10 focada nos desktops convencionais e também no segmento de notebooks de alto desempenho em jogos. As GPUs baseadas na arquitetura Polaris focam em oferecer até 2x mais performance por watt em relação aos produtos da geração atual e são projetadas para altas cargas de trabalho, incluindo exibição de vídeos em resolução 4K e realidade virtual (VR).

Ou seja, teremos a Polaris 10 para placas de vídeo de alto desempenho e a Polaris 11 para máquinas onde o consumo de energia é o fato decisivo, mas sem abandonar desempenho. Enquanto isso, a série Fury com memória HBM ficará reservada ao segmento entusiasta, sendo a primeira a receber a arquitetura Vega quando está for oficializada, com 3 classes de produtos diferentes.

Vale lembrar que esta é a primeira vez que a AMD planeja atualizar toda a sua linha de uma vez só, já que o fazia somente com as placas de vídeo de alto desempenho, enquanto as básicas e intermediárias sofriam um "rebranding" com novos suportes, mas mesmas arquiteturas.

Ansioso para a chegada dos primeiros produtos com a nova arquitetura Polaris da AMD? Conte para nós: prefere a Polaris 10 no desktop ou a Polaris 11 no notebook? Diga-nos o que acha nos comentários!