Windows 29 Jul
A Microsoft está sendo processada nos Estados Unidos e Israel por conta dos termos de uso que constam no Windows 10.
Três homens da Flórida entraram com uma ação alegando que a nova versão do sistema operacional viola as leis nacionais com práticas "enganosas e injustas", sobretudo em relação a coleta de dados para publicidade. A ação de Israel, também promovida por um grupo de pessoas, alega também que Windows 10 é instalado nos computadores mesmo sem consentimento dos usuários.
Apesar da Microsoft afirmar que a migração para a versão mais recente é opcional para os usuários de Windows 7 e 8.1, a companhia irá cobrar para atualizar os micros após esta sexta-feira (29/07). Para a versão Home, o preço anunciado pela desenvolvedora é de US$ 119 (cerca de R$ 420). Além disso, há vários relatos de que a companhia de Bill Gates força a atualização do sistema.
Os termos de uso realmente são polêmicos. Ao autorizar a instalação, o usuário concorda que a Microsoft tenha permissão para acessar informações referentes aos contatos e permissão para acessar informações pessoais que estão armazenadas no aparelho.
A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNIL) da França já havia oficiado a Microsoft por não cumprimento da Lei de Proteção de Dados vigente naquele país. Há um incômodo com o "recolhimento excessivo de informações e de rastreamento de navegação dos usuários sem o seu consentimento".
Logo após o lançamento do novo sistema operacional da Microsoft, em julho de 2015, CNIL começou a investigar o software e questionou a gigante tecnológica sobre a política de privacidade. O grupo descobriu que o Windows 10 coletou dados de forma excessiva. Na ocasião, a companhia norte-americana emitiu nota sobre a situação e garantiu que iria fazer um novo acordo com os usuários baseado no acordo Privacy Shield, adotado recentemente nos Estados Unidos e União Europeia.
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