Tech 27 Mar
Criador da Microsoft, Bill Gates é conhecido também pela filantropia. Recentemente, ele fez até um jogo de tênis com Roger Federer para ajudar uma ong focada no atendimento de crianças necessitadas na África.
A novidade é que o homem mais rico do mundo vai investir no combate ao Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika, chikungunya e outras doenças que podem causar a morte dos infectados. Bill Gates fechou um acordo com o governo e entidades dos Estados Unidos, em 2016, para destinar US$ 18 milhões para modificar geneticamente os mosquitos.
A intenção é que os insetos fiquem estéreis e não possam mais reproduzir. A maior parte deste dinheiro seria oriundo da Bil & Melinda Gates Foundation que, ao longo dos últimos anos, destinou mais de US$ 500 milhões para tratar diferentes tipos de doenças.
Segundo a Agência Estado, testes estão sendo feitos por cientistas em Antioquia, na Colômbia, nos subúrbios do Rio de Janeiro e também na Indonésia. Como isso é feito? A estratégia consiste em contaminar o mosquito com a bactéria Wolbachia. Assim, os descendentes não teriam a capacidade de transmitir doenças aos seres humanos.
Além do experimento no Brasil, Gates revelou que está aplicando sua fortuna na busca por novos pesticidas que possam trazer melhores resultados. Entre 2005 e 2016, ele já investiu US$ 100 milhões em um projeto de pesquisa no Reino Unido. Para os próximos cinco anos, prometeu mais US$ 75 milhões.
A intenção final é promover até mesmo uma vacina contra as doenças transmitidas pelo mosquito.
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