11 Junho 2021
Poucas são as vezes em que uma empresa é agraciada com a possibilidade de lançar um produto chamado iPhone sem precisar falir no processo, já que a Apple dificilmente deixaria isso barato. Ironicamente, no Brasil quem teve essa sorte foi a Gradiente, mas a empresa por trás da marca, IGB Eletrônica, acabou entrando com pedido de recuperação judicial.
Isso não por causa da Maçã, já que no longínquo ano de 2000 a brasileira pediu o registro do nome "iphone" em uma decisão que oito anos após se tornaria visionária. O primeiro smartphone com a alcunha, porém, só chegou ao mercado em 2012, causando a ira da empresa encabeçada por Tim Cook, que pouco podia fazer tirando questionar que a companhia estava se aproveitando da fama do aparelho com iOS.
Pois bem, com algumas vitórias no bolso e uma situação delicada por parte da Gradiente, essa novela parecia ter se encaminhado para um desfecho favorável à Apple. Essa ainda é uma possibilidade real, porém, que só será confirmada nas próximas semanas. Isso porque o STJ decidiu que até outubro definirá qual das duas empresas permanecerá com o nome no Brasil.
De um lado temos a Maçã, com um produto absurdamente forte e globalmente com esse nome. Do outro, uma empresa atualmente fora do mercado, mas com os direitos da patente datados de muito antes da existência do dispositivo iOS. Quem vencerá?
Vale lembrar, por enquanto a Apple tem decisões a seu favor para que continue lançando seus produtos sem ao menos precisar pagar direitos de licença à companhia brasileira. No final, até o INPI - escritório regulamentador de patentes daqui - entrou na briga para defender os direitos da Gradiente.
E você, quem acha que vencerá essa disputa? Conte para a gente nos comentários!
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