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Motorola Moto G5 Plus

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral
Introdução e unboxing

A caixa do Moto G5 Plus tem um tamanho razoavelmente grande, como já estamos habituados a ver com os aparelhos da Motorola. Sua parte frontal é verde, e tem uma arara atrás do logo da marca, com o nome do dispositivo logo abaixo.

Nas laterais, cores diferentes e as letras miúdas com informações legais e outros detalhes sobre a logomarca e o smartphone. Na traseira, uma foto com as duas cores do G5 Plus disponíveis no Brasil (cinza e dourado) e mais detalhes sobre especificações e destaques do aparelho.

Abrindo a caixa, damos de cara com o smartphone, que tem a tela protegida por uma película com mais texto. Abaixo dele, todos os acessórios, meio que jogados ali dentro, apesar de embalados separadamente.

O adaptador de parede é grandão, como é normal com os dispositivos Motorola. Porém, diferente do Moto Z Play, por exemplo, o cabo de energia fica separado, em vez de termos um carregador com fio e mais o cabo de dados. Este, aliás, vem no padrão micro USB, pois a Motorola ainda não vê vantagem em trocar para o USB-C em seu intermediário.

O carregador possui tecnologia TurboPower, que pode chegar a 12V em turbo 2. Se você quiser, pode utilizar o carregador do Moto Z Play, desde que tenha um adaptador USB-C para micro USB. De qualquer forma, melhor ficar com esse que vem com o G5 Plus, que também é um pouco mais potente.

Encerrando os acessórios que acompanham o aparelho temos um fone de ouvidos, com qualidade bem questionável, ainda mais se você for mais exigente; o extrator da gaveta de chips, de plástico e com ponta metálica; manuais e a antena para TV digital, que ficou restrita ao modelo Plus na linha Moto G5.

Design e tela

Ao vivo, o smartphone é mais bonito do que parece em fotos e vídeos. A versão dourada tem a frente na mesma cor, e alguns podem preferir a versão cinza, que tem a frente preta. Além de ser mais discreta, essa opção também disfarça os sensores de luz e proximidade.

O aparelho tem 150,2 mm de altura, 74 mm de largura e 7,7 mm de espessura e pesa 155 gramas, curiosamente o mesmo peso do Galaxy S8.

O prometido acabamento metálico se restringe a um pequeno pedaço da parte traseira, que tem a maior parte de plástico que imita metal. Ainda assim, há uma certa elegância no acabamento. Já as laterais são o bom e velho plástico. O que tira alguns pontos em charme para o aparelho. O formato das bordas traseiras é levemente curvo.

Nas laterais, temos a gaveta de chips na parte superior, toda de plástico. Nela, há espaço para os dois chips e um cartão micro SD. Isso mesmo, você não precisa escolher entre usar duas linhas móveis e um cartão de expansão, pode ter todos.

Na parte inferior, as entradas micro USB, para o cabo de dados e energia, a porta P2, para o fone de ouvidos, e o microfone. No lado esquerdo, não tem nada, enquanto no direito encontramos os botões de volume e liga/delisga, que também acende a tela.

Na traseira encontramos o microfone de redução de ruídos, quase em cima da câmera, que fica em uma protuberância circular, no formato que tem se tornado a marca da Motorola. Abaixo dessa lombada, um logo da Motorola em textura diferente do restante da traseira.

Por fim, chegamos à parte frontal, que tem os sensores de luz e proximidade, o alto-falante, que serve tanto para o áudio em conversação como para música e vídeos, e o sensor frontal. Não tem flash na frente, mas as selfies têm uma opção sobre a qual falaremos na parte destinada às câmeras.

Abaixo da tela, o sensor de digitais, que é também o menu de navegação em um toque.

O display de 5,2” tem apenas 0,2 polegada a mais que a versão básica do Moto G5, além de ser 0,3 polegada menor que a versão Plus antecessora. A tela é fabricada com a tecnologia IPS LCD, tem resolução Full HD e densidade de pixels aproximada de 424 ppi. Conta ainda com proteção Gorilla Glass 3.

Por contar com a tecnologia LCD, o display traz tonalidades de cores maior, mas preto menos profundo que o Super AMOLED. Medimos a emissão de luz da tela preta com brilho máximo e obtivemos cerca de 4 lux. Não é muita coisa, mas é um nível relativamente alto, que fica bem longe do preto “real”.

Para quem preferir, existe uma opção com cores mais intensas, que aumenta a saturação e destaca mais o vermelho e as cores mais quentes. São apenas dois modos: intensidade e o padrão, mas já é alguma opção para o usuário. Não é possível alterar manualmente as configurações de intensidade, saturação e contraste.

Quanto ao brilho, vimos que é possível usar o Moto G5 Plus na rua, sob luz do sol, relativamente bem com o brilho máximo, enquanto o brilho mínimo não deve causar muita fadiga aos olhos em ambientes mais escuros.

Hardware e desempenho

O Moto G5 Plus traz em seu interior o chipset Snapdragon 625, da Qualcomm, o mesmo do Moto Z Play. O processador tem oito núcleos, com clock de 2GHz. A placa gráfica é a Adreno 506. São ainda 2GB de RAM e 32GB de armazenamento interno.

Em nossos testes de desempenho e velocidade, vimos que o dispositivo tem uma velocidade de abertura de aplicativos bem satisfatória, levando 1min22s para abrir cronômetro, câmera, galeria, configurações, Facebook, WhatsApp, Chrome, Netflix, Spotify, Photoshop Mix, Pokémon GO e Asphalt 8.

Porém, na segunda rodada, praticamente todos os aplicativos foram totalmente carregados novamente, o que fez com que o G5 Plus levasse outro 1min16s para completar as duas voltas, somando 2min38s no total. Um tempo decepcionante para um aparelho de R$ 1.500.

Nos testes mais práticos com o GameBench, Asphalt 8 rodou a 30fps, enquanto Modern Combat ficou com média de 29fps. Já Subway Surfers chegou a 59 quadros por segundo.

Já os resultados de benchmark foram os seguintes:

  • AnTuTu: 62.793
  • GeekBench: 806/3.825
  • GeekBench GPU: 2.051
  • 3D Mark: 360 (Sling Shot Extreme)
  • GFX Bench:
    • Manhattan 3:1: 6,3/6,5 fps;
    • T-Rex: 18/23 fps;
Câmera

O grande destaque do Moto G5 Plus é o sensor traseiro de 12MP e abertura f/1.7. São especificações muito parecidas com o encontrado no Galaxy S7 (e também no S8), e é o mesmo sensor do Zenfone 3 Zoom, o IMX362. Em vídeo, ele grava em Full HD a 60fps, ou até 30fps em 4K.

Não é a toa, portanto, que o intermediário da Motorola tem a melhor câmera da sua faixa de preço, rivalizando, inclusive, com aparelhos muito mais caros e superando boa parte deles.

Já a câmera frontal tem 5MP e abertura f/2.2, que grava vídeos em Full HD até 30 quadros por segundo. Sem flash na parte frontal, as selfies em ambientes com pouca luz ganham uma iluminação extra da própria tela. O que não é lá grande coisa, mas quebra um galho.

As fotos do G5 Plus, no geral, são mais que satisfatórias. O foco é bem veloz, as cores são boas e a nitidez é incrível, especialmente em ambientes com muita luz. Com iluminação baixa, o resultado pode decepcionar muitas vezes, mas quem souber usar o modo profissional pode tirar fotos muito boas mesmo nesses casos.

Quanto ao vídeo, a estabilização é razoável, e a nitidez e riqueza de detalhes são muito boas. A câmera frontal também trabalha bem em ambientes com luz e sombra, mas precisa de boa iluminação para fazer capturas decentes.

Bateria

Com capacidade de 3.000mAh, a bateria do G5 Plus pode dar a impressão de que o aparelho vai viver na tomada. Mas não. A otimização é muito boa, e o Snapdragon 625 é um chipset econômico.

No carregamento, o TurboPower consegue preencher toda a carga, de 0% a 100%, em 1h41min, um tempo razoável, mas que poderia ser ainda menor. Mas tudo bem, poucas vezes será necessário recarregar o aparelho por completo.

Quanto ao uso, ficamos 14h09 com o G5 Plus ligado em nosso teste de simulação de uso real, que exige bastante do dispositivo. A tela ficou cerca de 9h ligada durante o experimento.

Os testes do TudoCelular com o Moto G5 Plus encontraram os seguintes resultados:

  • O carregador padrão TurboPower que vem junto com o aparelho demora cerca de 45 minutos para preencher 60% da carga, e 1h41 para chegar aos 100%.
  • Nos testes específicos, o Moto G5 Plus obteve os seguintes resultados:
    • Reprodução de vídeos: 10h37
    • Gravação de vídeos em Full HD: 4h40
    • Videochamada no Skype: 6h31
    • Chamadas de voz 3G: 18h04
  • O dispositivo aguentou 10 ciclos completos, com uma sobra de 3% da carga, em 14 horas e 09 minutos. Ajustamos o brilho da tela para 200 lux para realizar os testes.
  • De acordo com a medição do app Gsam Battery Monitor, o Moto G5 Plus ficou com a tela acesa por 9h16min.
  • Foram realizadas chamadas de voz que totalizaram 40 minutos.
  • Os 10 ciclos incluíram:
    • 60 minutos de navegação no Google Chrome;
    • 300 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (60 minutos cada);
    • 60 minutos em seis jogos, sendo 10 minutos em cada: Pokémon Go, Subway Surfers, Modern Combat 5, Asphalt 8, Candy Crush e Injustice;
    • 60 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (sendo 20 minutos em cada);
  • A temperatura do aparelho variou entre 25ºC e 35ºC.
Pontos positivos e negativos

Pontos fortes

  • Câmera, com qualidade acima de rivais na mesma faixa de preço;
  • Desempenho, apesar da falta de RAM para manter vários apps abertos;
  • Navegação em um toque, simples e sem complicações, configurável pelo usuário;
  • Slots separados para chips SIM e cartão microSD
  • Tela, com qualidade razoável, não deixa na mão nas diferentes condições de luz.

Pontos fracos

  • Só 2GB de RAM;
  • Falta de proteção contra água, restrita apenas a respingos;
  • Construção e acabamento, com o plástico ainda muito presente.
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

Design que oferece ótima pegada, frente e traseira elegantes, câmera impressionante. No entanto, apenas 2GB de RAM pelo valor de lançamento decepciona.

Embalagem e características

Caixa é grandona, e os acessórios ficam jogados de qualquer jeito ali dentro. Visual muito poluído na parte exterior. Falta qualidade no fone de ouvido e adaptador de parede é grande demais.

Comodidade

Ótima pegada, facilidade de uso com uma mão, navegação em um toque que libera espaço na tela.

Facilidade de uso

Software bem próximo do Android puro, com algumas adições básicas da Motorola para oferecer um pouco mais. Faltam mais opções de configuração para tela, por exemplo.

Multimídia

Tela de boa qualidade, mas sistema de áudio deixa a desejar. Alto-falante tem qualidade razoável, mas é mono.

Votação Geral

Um dos melhores aparelhos na faixa de preço entre R$ 1.200 e R$ 1.400 (preço no varejo). Porém, pelo valor, deveria ter acabamento mais premium.

Video

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