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Redmi 10 Prime

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral

A linha Redmi Note é a queridinha do público e sempre a primeira a receber novidades por parte da Xiaomi, mas a fabricante chinesa não esqueceu a sua linha mais básica e até trouxe um modelo mais potente no final de 2021 que consegue brigar com intermediários da Samsung e Motorola. É do Redmi 10 Prime que estamos falando, mais um celular chinês que luta pelo bom custo-benefício.

Acessórios

O Redmi 10 Prime vem embalagem tradicional da Xiaomi e traz os seguintes acessórios:

  • Carregador de 22,5W
  • Cabo USB-C
  • Chavinha da gaveta do SIM card
  • Guia do usuário
  • Capa de silicone
Design e conectividade

Design nunca foi o atrativo da linha de entrada da Xiaomi, mas a empresa até que se esforçou para deixar o Redmi 10 Prime com aparência de celular mais caro. Ele tem corpo de plástico brilhante com pintura metalizada degradê; o modelo que temos em mãos vai do prata ao azul.

O problema do tipo de acabamento usado é que ele acumula marcas de dedo e também risca com facilidade. Pelo menos vem uma capinha de brinde na caixa. A Xiaomi também já manda uma película simples na tela que ajuda a proteger de arranhões.

As laterais são feitas de plástico fosco, o que destoa um pouco o design do aparelho, mas o torna menos escorregadio. O bloco de câmeras é maior do que o necessário e traz uma peça longa na cor preta com algumas escritas referente à inteligência artificial da câmera. A principal é cercada de aro cromado, como visto em modelos da linha Redmi Note 10.

A parte frontal apresenta moldura fina para a categoria e furo para a câmera de selfies, o que mostra uma evolução comparado ao antecessor com entalhe em gota e bordas largas. O leitor biométrico saiu da traseira e agora fica na lateral abaixo da tecla de volume; ele não é ágil, mas funciona bem.

Do lado oposto temos gaveta para dois chips e microSD; na parte inferior há entrada USB-C, alto-falante e microfone; enquanto a entrada para fones de ouvido segue no topo juntamente com outro alto-falante, um segundo microfone e o emissor de infravermelho.

Na parte de conectividade temos de evolução apenas a versão do Bluetooth que agora é 5.1. Demais segue o mesmo de antes com Wi-Fi no padrão AC e sem suporte a NFC.

Tela e som

A tela continua com 6,5 polegadas e resolução Full HD+ e painel IPS LCD. O que muda no novo aparelho é que a taxa de atualização subiu para 90 Hz, o que vai permitir ter melhor fluidez com a interface, mas não se anime muito com jogos.

O nível máximo de brilho também não impressiona, apesar de estar um pouco melhor do que vimos na geração anterior. As cores são boas, assim como o contraste esperado para um aparelho de entrada. E claro, como na maioria dos celulares mais baratos, nada de suporte a HDR por aqui.

Se a tela não empolga, pelo menos a parte sonora recebeu maior atenção por parte da Xiaomi. O Redmi 10 Prime traz som estéreo, algo ainda muito raro de se ver em celulares de entrada. A melhor parte é que ele não decepciona na qualidade sonora com agudos, médios e graves bem equilibrados.

A potência pode não se igualar a modelos mais caros da Xiaomi com duplo alto-falante, mas é suficiente para uma boa experiência mesmo em locais mais barulhentos.

Desempenho

O hardware teve uma pequena evolução saindo do Helio G80 para o G88. Além disso, temos 4 GB de RAM para lidar com o multitarefas, mas parece que isso não foi suficiente para a MIUI. O Redmi 10 Prime acaba recarregando alguns apps e demorou mais que o antecessor em nosso teste de velocidade.


O mesmo acontece em benchmarks. O novo não apenas perde para o antigo no AnTuTu, como também fica bem abaixo da linha Redmi Note. Pelo menos não faz vergonha perante rivais da Samsung e Motorola na mesma faixa de preço.

E nos jogos? Games mais pesados vão rodar bem na configuração média com detalhes extras desativados, como tivemos no PUBG rodando com gráficos em HD e Call of Duty na opção intermediária. Só não espere ver muitos jogos tirando proveito da tela de 90 Hz.

Bateria

Bateria de 5.000 mAh é praticamente um tamanho padrão em celulares básicos e intermediários da Xiaomi, porém no Redmi 10 Prime temos 6.000 mAh para garantir ótima autonomia com quase 30 horas em nosso teste padronizado. Na prática isso significa que terá bateria para mais de um dia com folga.


O Redmi 10 Prime tem suporte a carga máxima de 18W, só que a Xiaomi manda um carregador de 22,5W na caixa. Porém, nem se anime já que o aparelho limita a quantidade de energia recebida e demora quase duas horas e meia para encher sua grande bateria.


Uma carga rápida de 15 minutos é suficiente para recuperar apenas 10% da bateria, o que garante uso extra de 2 a 3 horas. Com uma carga rápida de meia hora terá 23% para usar.

Câmeras

O conjunto de câmeras do Redmi 10 Prime traz tudo o que se espera de um bom celular lançado perto de 2022. A principal tem sensor de 50 MP, há uma ultra-wide para fotos mais amplas, uma dedicada para macros e outra para desfoque.

Fotos nunca foram o forte da linha básica da Xiaomi e o mesmo podemos dizer do Redmi 10 Prime. Apesar de ter sensor de 50 MP como alguns intermediários recentes, o hardware da MediaTek é básico demais para processar imagens tão grandes e com isso temos texturas de má qualidade e cores que fogem da realidade.

Principal | Ultra-wide




De qualquer forma, ainda é capaz de registrar belas imagens em dias ensolarados para publicar nas redes sociais. Agora se você é do tipo que gosta de editar as fotos, sair ampliando e recortando partes específicas ficará irritado com as limitações do Redmi 10 Prime.

A ultra-wide não fica muito distante da qualidade da principal e até se sai melhor ao cair da luz no fim de tarde, pois esta câmera pesa menos a mão no contraste. Por outro lado, perde bastante qualidade ao fotografar à noite, com bordas muito escuras e suavizadas, além de excesso de ruído.

Zoom



Há atalho para zoom digital que faz um corte na imagem para aproximar. A qualidade cai bastante de dia e ainda mais à noite. Aliás, o Redmi 10 Prime é um celular bastante limitado para fotos noturnas, então tente não ficar muito longe da luz. Ele até possui um modo noturno, mas apenas prolonga a exposição para ter fotos mais claras e com isso deixa os defeitos mais visíveis.

Noturno



As demais câmeras são quase inúteis. A macro tem resolução baixa e registra fotos granuladas, além da distância focal ser maior do que deveria. A de desfoque apresenta muitos erros e se perde em cenários mais complexos.

Macro


Desfoque


A frontal faz selfies decentes. Não há muitos detalhes registrados da pele e os cenários apresentam cores um pouco distorcidas. O modo retrato ajuda a corrigir isso e até que faz um recorte decente. Ainda assim é bom evitar tirar selfies em locais muito escuros.

Selfies



A filmadora grava a no máximo Full HD com a câmera traseira e frontal. É possível filmar com a macro, mas ela fica limitada apenas à resolução HD e sofre bastante com ruídos à noite. O Redmi 10 Prime não possui qualquer tipo de estabilização, o que resulta em vídeos tremidos. O foco não é lento e a captura de áudio estéreo entrega qualidade dentro do esperado para a categoria.

Software

O Redmi 10 Prime está com Android 11 modificado pela MIUI 12.5 com pacote de segurança até relativamente atual. Ele está na lista de aparelhos para receber a MIUI 13 baseada no Android 12, mas não espere um suporte com boa longevidade por parte da Xiaomi.

A interface é a mesma de outros da marca com MIUI 12.5. Ela não chega a ser pesada e até que flui bem no aparelho. A tela de 90 Hz ajuda a dar uma sensação de celular mais ágil, mas é importante lembrar de alterar nas configurações de tela, já que ela vem por padrão no modo 60 Hz.

Rivais

Como visto, o Redmi 10 Prime não é um celular ruim, mas o problema é o seu preço. Ele é encontrado em lojas do varejo com valores que oscilam entre 1.500 e 1.700 reais. Neste segmento encontramos o Galaxy M32 da Samsung, um aparelho com melhor tela, desempenho mais ágil, bateria quase tão boa e com câmeras muito melhores.

Da Motorola há o Moto G31, que sai até um pouco mais em conta e também tem tela OLED como o Samsung, mas aqui é de apenas 60 Hz. Ele possui conjunto fotográfico similar ao do Redmi e entrega bateria quase tão boa.

Talvez, o maior obstáculo no caminho do Redmi 10 Prime seja o Redmi Note 10. Ele até aparece em ofertas com preço mais em conta e entrega melhor desempenho, tela e câmeras. Só fica devendo em autonomia, mas acaba vencendo em tempo de recarga.

Pontos fortes e fracos

Pontos fortes

  • Tela de 90 Hz
  • Som estéreo de qualidade
  • Ótima autonomia de bateria

Pontos fracos

  • Desempenho multitarefas
  • Tempo de recarga
  • Câmeras macro e desfoque são inúteis
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

O preço salgado torna o seu custo-benefício mais complicado que o do Redmi Note 10

Embalagem e características

Embalagem padrão traz capinha de proteção

Comodidade

É um celular grande e escorregadio, mas vem com capinha na caixa

Facilidade de uso

É a mesma MIUI da linha Redmi Note e traz vários extras, mas peca um pouco em fluidez

Multimídia

Tela poderia ter melhor brilho, mas a qualidade da imagem é boa e o potente som estéreo garante boa experiência multimídia

Votação Geral

O Redmi 10 Prime é um básico bacana que soa menos atrativo que os mais básicos da linha Redmi Note

Video

Onde Comprar

As melhoras ofertas para o Redmi 10 Prime