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1.499

Samsung Galaxy M53

Review
Custo - benefício
Embalagem e características
Comodidade
Facilidade de uso
Multimídia
Votação Geral

Câmera de 108 MP não é novidade em celulares intermediários, mas a Samsung chegou atrasada à festa trazendo tamanha resolução com o Galaxy A73 5G recentemente. A linha M também recebeu a mesma atenção e o Galaxy M53 é mais um celular coreano focado em fotografia, mas acaba trazendo alguns retrocessos comparado ao seu antecessor. O que perdemos e se o novo vale a pena, é isso que você vai conferir nesta análise completa do TudoCelular.

Acessórios

O Galaxy M53 5G vem em embalagem similar a de outros lançamentos recentes da marca. Ela é na cor branca feita de papel cartão. Além do celular você recebe:

  • Carregador de 15W
  • Cabo USB no padrão C
  • Manuais
  • Chavinha para abrir gaveta do cartão SIM e microSD
Design e conectividade

O design do intermediário da Samsung mudou, mas talvez não para melhor. O M52 possui três câmeras alinhadas verticalmente com visual mais próximo do que é visto em lançamentos recentes da marca. O M53, por outro lado, vem com bloco quadrado no velho estilo cooktop, algo que foi adotado pela Samsung em modelos mais baratos, como o Galaxy M22.

Além disso, o modelo de antes apresenta pequenas linhas verticais para passar a impressão de traseira texturizada, o que ao mesmo tempo dá uma sensação de acabamento mais premium. O novo tem apenas um visual limpo sem qualquer detalhe nas cores azul, verde e marrom. Pelo menos o novo acabamento fosco reduz manchas na traseira.

A parte frontal não apresenta mudanças e segue com câmera em furo centralizado e bordas finas ao redor da tela, com a inferior apresentando o dobro da espessura das demais. As laterais são feitas de plástico como a traseira, mas possuem acabamento espelhado para dar uma impressão de borda metálica.

O leitor biométrico fica em baixo relevo integrado ao botão de energia na lateral direita. Não é dos mais ágeis ou precisos, então precisa posicionar bem o dedo sobre para que a leitura seja feita de primeira. Logo acima temos a tecla tradicional de volume, enquanto do lado oposto há apenas a gaveta híbrida para o uso de dois chips ou apenas um aliado a cartão microSD de até 1 TB.

O Galaxy M53 é mais um sem entrada para fones de ouvido. Você encontrará apenas a porta USB-C, o alto-falante e o microfone de chamadas na parte inferior, enquanto no topo do aparelho há apenas um segundo microfone para captura de som estéreo nos vídeos.

Na parte de conectividade temos um avanço e um retrocesso: o Wi-Fi é de quinta geração neste, mas o Bluetooth agora é 5.2. A conectividade NFC e 5G seguem as mesmas.

Tela e som

Na parte multimídia não há nada de novo. O Galaxy M53 vem com tela de 6,7 polegadas com resolução Full HD+ e painel Super AMOLED Plus com taxa de atualização de 120 Hz. O nível de brilho é alto e garante boa visibilidade mesmo em locais mais iluminados. Só ficou faltando suporte a HDR para tirar o máximo proveito do brilho forte do painel.

O painel vem por padrão em 120 Hz e permite travar a taxa de atualização em 60 Hz, mas nada de um modo automático que permute entre os dois. O lado negativo é que caso você prefira maior fluidez terá a bateria comprometida, já que mesmo com vídeos a 30 fps ou vendo fotos na galeria terá a tela atualizando 120 vezes por segundo.

A calibração de cores é boa, porém não tanto quanto no anterior. No modo Vívido, como vem por padrão no Galaxy M53, temos cores mais frias com branco que tende para um tom azulado. Há cinco opções de calibração para temperatura de cores, o que ajuda a minimizar o problema. Caso prefira cores mais próximas da realidade, há também o perfil Natural.

Assim como no antecessor, o novo só tem uma saída de som na parte inferior. Isso implica que você não terá uma experiência estéreo em multimídia a menos que use um fone de ouvido. Para aqueles que fazem questão de áudio estéreo para uma experiência mais imersiva, terá que partir para o Galaxy A53.

Se você não se importa com isso, aqui vai a boa notícia: o Galaxy M53 entrega som bem equilibrado entre graves, médios e agudos e não distorce no máximo. A potência não chega a impressionar, mas está no nível de rivais com apenas um alto-falante e não fica muito abaixo dos intermediários da Samsung com som estéreo.

Desempenho

O Galaxy M53 vem com Dimensity 900, o mesmo hardware da MediaTek encontrado em intermediários como o Infinix Zero 5G. Apesar de ser um chip capaz de entregar bom desempenho, ele é menos potente que o Snapdragon 778 do Galaxy M52. Mas será que isso impacta no desempenho? Depende.

Em nosso teste de velocidade focado no multitarefas vimos o novo ser mais ágil que o antigo. O fato de ter 8 GB de RAM e software bem otimizado acaba compensando o hardware menos potente. É até possível expandir a memória para 8 GB extras ao reduzir o espaço do armazenamento. Porém, mesmo usando os 4 GB de RAM virtual que vem por padrão, o M53 consegue segurar muitos apps abertos em segundo plano.


E nos benchmarks? Aqui é onde a potência inferior do Dimensity 900 comparado ao Snapdragon 778 fica mais evidente. No AnTuTu tivemos 50 mil pontos a menos, também perdendo em benchmarks focados em GPU. A boa notícia é que ele não perde para o Exynos 1280 e consegue até superar o Galaxy A53 em alguns testes.

O M53 consegue rodar bem qualquer jogo para Android. Os mais leves tiram proveito da tela de 120 Hz para alcançar 120 fps, enquanto jogos mais exigentes rodam bem com fluidez inferior. O Call of Duty não engasga mesmo na qualidade alta com taxa de quadros em muito alta e antialiasing ativado. No PUBG tivemos bom desempenho com gráficos no perfil HDR e taxa no ultra com todos os recursos extras ativados.

Bateria

A bateria não teve mudança e segue com 5.000 mAh, mesmo tamanho do M52 e Galaxy A53. Porém, é bom ver que o software bem otimizado está fazendo melhor uso e rendeu mais do que antes.

A autonomia de bateria do M53 é boa o suficiente para garantir um dia inteiro longe de tomadas sem se preocupar. Se precisar de duração extra é só mudar a taxa de atualização para 60 Hz e ganhar algumas horas a mais de autonomia.


O Galaxy M53 possui suporte a carregamento de até 25W, mas o modelo à venda no Brasil vem com o mesmo carregador de 15W que acompanha o A53 e M52; e este acaba sendo um ponto fraco do aparelho que demora 2 horas para ter sua bateria recarregada.


Além disso, falta um carregamento acelerado para cargas rápidas. Se você deixar o M53 por 15 minutos na tomada terá apenas 16% recuperados e 32% com meia hora de carga.

Câmeras

O M53 possui uma câmera a mais do que seu antecessor e agora traz 108 MP para a principal, porém as demais sofreram retrocesso. A ultra-wide agora tem resolução de apenas 8 MP, enquanto a macro caiu para módicos 2 MP. Para fechar o pacote e completar o estilo cooktop, há uma de desfoque de 2 MP.

Os intermediários da linha Galaxy A fazem boas fotos e vemos o mesmo acontecer com o M53. Não há excesso de saturação e o balanço de branco fica correto quando o HDR é ativado automaticamente.

Principal | Ultra-wide




Não há zoom óptico e ao usar o atalho de 2x para aproximar o que está longe e ficamos limitados à apliação via software que faz um trabalho apenas razoável. A ultra-wide não tem o mesmo alcance dinâmico e tende a exagerar um pouco mais no contraste comparado às imagens capturadas pelo sensor principal.

Zoom



Fotografar à noite não chega a ser um grande desafio para o Galaxy M53, apesar das imagens saírem mais escuras do que deveriam. O excesso de contraste tende a matar detalhes das sombras, enquanto alguns pontos apresentam ruídos em excesso.

Noturno



Felizmente, há modo noturno que funciona bem e ajuda a minimizar vários dos problemas citados, só que em troca perdemos nitidez em pontos mais iluminados. De qualquer forma, há uma melhora considerável no geral. A melhor parte é que a ultra-wide também se beneficia disso e fica bem menos limitada em locais escuros.

Macro


A Samsung decidiu capar a câmera macro ao reduzir a resolução de 5 MP para apenas 2 MP. Com isso, temos imagens com poucos detalhes, não há foco automático e a distância focal é muito grande. É uma câmera até capaz de registrar fotos legais, mas está longe de ser um atrativo no M53. A câmera dedicada para desfoque faz um bom trabalho em cenários não muito complexos.

Desfoque



A frontal faz selfies decentes. O tom de pele e detalhes são bons, apenas o contraste exagerado e o excesso de ruídos em pontos mais escuros que comprometem um pouco a qualidade. Selfies noturnas perdem nitidez, mas ainda são boas o suficiente para compartilhar em redes sociais. O modo retrato separa bem os planos e apresenta poucos erros no desfoque.

Selfies



O M53 consegue filmar em 4K a 30 fps com a traseira e frontal. A qualidade dos vídeos é boa nesta resolução, mas não há estabilização. Se você quiser reduzir parte dos tremidos terá que filmar em Full HD com qualidade inferior. O foco automático é ágil e a captura de som estéreo tem boa qualidade.

Software

O Galaxy M53 é mais um da Samsung a sair da caixa com Android 12 modificado pela One UI 4.1. No momento em que testamos ele estava com pacote de segurança dois meses atrasados, mas não chega a ser algo crítico considerando que é muito raro ver aparelhos deste segmento com atualização em dia.

O software flui bem e possui uma gama vasta de recursos e opções de customização, indo desde o Always On Display, passando por suporte completo a temas e o Tela Edge com atalhos para usar seus apps favoritos de qualquer tela.

Não há todos os recursos vistos em modelos mais caros da Samsung, como o Dex para usar o celular como PC ao conectá-lo em um monitor ou TV, mas essa funcionalidade também está ausente nos modelos da linha Galaxy A.

Rivais

Quem chega a competir com o Galaxy M53? Um que testamos recentemente com Dimensity 900 foi o Infinix Zero 5G, que chegou oficialmente ao Brasil pelas mãos da Positivo. Ele perde na parte multimídia por ter tela LCD inferior e som que distorce no máximo, mas vence o rival coreano em velocidade, bateria e tempo de recarga. Já em fotos é o Galaxy que sai ganhando.

Galaxy M53 ou A53? O outro intermediário da Samsung possui como diferencial a resistência contra água, enquanto traz tela menor e som estéreo. O Exynos 1280 se mostrou mais lento em nosso teste de velocidade e também perde em benchmarks, sem falar que a bateria rende menos. Em câmeras temos ótimas fotos com ambos, com a vantagem do A53 ficando para a ultra-wide e macro.

Pontos fortes e fracos

Pontos fortes

  • Boa tela AMOLED de 120 Hz
  • Desempenho acima da média
  • Boa autonomia de bateria
  • Câmera registra boas fotos

Pontos fracos

  • Faltou som estéreo
  • Tempo de recarga lento
  • Poderia ter hardware mais potente que antecessor
Avaliação final do Tudocelular
Custo - benefício

Seu custo-benefício é comprometido pelo Galaxy A53 que custa quase o mesmo

Embalagem e características

O Galaxy M53 vem apenas com o essencial e isso inclui um carregador de 15W

Comodidade

É um celular grande, porém menos escorregadio que seu antecessor

Facilidade de uso

É a mesma One UI de outros aparelhos com bom desempenho no geral

Multimídia

Tela tem brilho forte, mas falta som estéreo para uma boa experiência multimídia

Votação Geral

O Galaxy M53 é um bom celular, pena que não tenha a bateria enorme do M51

Video

Onde Comprar

As melhoras ofertas para o Samsung Galaxy M53