Vivo 30 Ago
Em resposta à Consulta Pública da Anatel 61 – a qual trata da destinação da faixa de 2.485 MHz a 2.495 MHz para o segmento industrial –, a Telefônica Vivo se mostrou preocupada quanto a possíveis interferências na operação da tecnologia TDD pelo Serviço Limitado Privado (SLP) sobre os sistemas na faixa de 2,5 GHz do 4G – os quais usam a FDD.
Para a operadora, a Agência Nacional de Telecomunicações deveria criar a chamada “banda de guarda” de 10 MHz entre os sistemas TDD e FDD, caso não haja qualquer outro mecanismo para mitigar os problemas.
A visão da empresa é contrária à proposta em discussão, que destina apenas 5 MHz como essa proteção para interferências. A recomendação para o aumento consiste em ajudar para que estações base, nodal ou repetidora consigam realizar uma coordenação com os autorizados de serviços de telecom antes da entrada em operação.
“Bandas de guarda menores – como a de 5MHz resultante da proposta em discussão – tornam mandatória a utilização de medidas adicionais para mitigação de interferência, tais como distanciamento entre as estações; utilização de filtros adicionais e redução das potências de operação.”
Telefônica Vivo
A companhia ainda forneceu outros caminhos para a mitigação de interferências, como técnicas de distanciamento entre as estações, uso de filtros adicionais, redução nas potências de operação e modificação nas características das antenas de transmissão. A GSMA é outra que também contribuiu para a consulta pública e se mostrou preocupada com a questão.
Vale lembrar que, nos últimos dias, a Telefônica Vivo também pediu por clareza por parte da Anatel na renovação das frequências.
Você concorda com a operadora quanto às interferências na faixa de 2,4 GHz para a indústria? Conte a sua opinião para a gente no espaço destinado a comentários.
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