Curiosidade 09 Out
Após o massacre ocorrido em Las Vegas onde um atirador deixou mais de 50 pessoas mortas e centenas de feridos, as 'Fake News' ou notícias falsas, começaram a pipocar no Facebook e no Google. Com isso, ficou mais do que claro que ambas as plataformas necessitam urgentemente melhorar o combate a esse tipo de problema.
Pouco tempo depois, o Facebook anunciou outra ferramenta para evitar que as notícias falsas na rede social ganhem tamanha repercussão. A partir de agora, as publicações com notícias serão acompanhadas de um botão que ao ser tocado/clicado abrirá uma pequena janela/aba com detalhes sobre o artigo e seu publicante.
Mesmo assim, essa é ainda uma solução paliativa e o chefe de segurança da rede social, Alex Stamos, afirmou que o problema é ainda muito maior do que imaginamos. Ele defendeu que o Facebook precisa melhorar a Machine Learning, aprendizagem de máquina, para que ela controle melhor o que os usuários podem ver.
Ele acrescentou que o aprendizado da máquina é essencial para combater notícias falsas, pois é responsável por filtrar conteúdos violentos do feed de notícias. Cabe lembrar que o Facebook vem enfrentando desde o ano passado a acusação de ser omisso no combate as notícias falsas que acabaram ajudando na eleição de Donald Trump a presidência dos Estados Unidos, com isso a empresa até anunciou a contratação de 1.000 revisores para o ano que vem.
Stamos acrescentou que sua equipe havia identificado ano passado cerca de 500 "contas falsas" que eram usadas para fazer anúncios que tratavam questões sociais altamente politizadas, como imigração, armas e direitos LGBT. Ele ainda afirma
Estou vendo uma grande cobertura de nossos problemas recentes, impulsionados por estereótipos de nossos funcionários e ataques contra empresas de tecnologia. Ninguém das grandes empresas pensa que os algoritmos são neutros. Vamos melhorar isso
Com isso, todos estão buscando medidas para solucionar os problemas de notícias falsas na web, mas mesmo assim ainda é necessário trabalhar muito para se ter uma solução definitiva. Vale lembrar que em novembro funcionários do Twitter, Google e do Facebook estarão testemunhando no congresso norte americano sobre o caso da interferência russa nas eleições americanas.
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