Android 04 Jan
Os dispositivos Android fecharam o ano de 2017 com um crescimento de 61% em relação a 2016, mas, infelizmente, esse número não está relacionado a vendas e sim à quantidade de vulnerabilidades encontradas no sistema. Ao longo do ano passado, a empresa de segurança digital ESET coletou informações sobre as brechas no S.O. do Google e suas diferentes versões em execução. Foram 841 ocorrências contra 523 no ano anterior.
Dentre as falhas encontradas, a ESET listou 42% sendo consideradas críticas e 24% como potencial porta de entrada para a execução de códigos maliciosos. Os dados são ainda mais alarmantes pelo fato de o sistema operacional do Google estar presente em 80% dos smartphones em todo o mundo e, deste total, a grande maioria não possui instalada a versão mais recente, 8.0 Oreo, que conta com sistemas de proteção mais atualizados e prontos para lidar com ameaças, incluindo ransomwares.
A ESET liberou também um ranking dos países onde foram detectadas as maiores quantidades de malwares para o Android. O primeiro lugar ficou com o Irã, com 16% do total mundial, seguido pela Rússia (11%) e Ucrânia (7%). Já o Brasil ocupa a 18ª posição (1,3%). E se olharmos apenas para os números da América Latina, temos em primeiro lugar o México (32%), em segundo o Brasil (12%) e em terceiro a Colombia (9%).
Já para o iOS, no mesmo período, a ESET detectou 365 vulnerabilidades, número que representa percentualmente um aumento ainda maior que o visto no Android, 127%, quando comparado com os dados de 2016. Entretanto, apenas 15% destas ocorrências foram consideradas críticas, enquanto 60% permitiam a execução de códigos maliciosos.
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