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Parece que adquirir criptomoedas de forma ilegal não tem sido uma boa ideia. Recentemente, cientistas russos foram detidos por mineração de Bitcoin em supercomputador. Desta vez, um grupo de hackers ucranianos – intitulado Coinhoarder – roubou uma quantia superior a US$ 50 milhões da mais famosa moeda criptografada durante os últimos três anos.
Os membros da organização criminosa usavam propagandas maliciosas no Google Adworks para alcançar as vítimas e as fazer acessar cópias do site Blockchain muito semelhantes à versão original.
Para conseguir credibilidade, a fim de enganar mais fácil os internautas, os sites falsos chegaram a conseguir até certificado de segurança HTTPS, além de endereços URL muito parecidos, como “blockchaín.info”. Neste último caso, a manobra foi possível devido a uma ferramenta que permite utilizar acentos nos endereços dos sites.
No geral, as vítimas pertenciam a um grupo seleto de pessoas, geralmente investidores do continente africano. Isso acontecia pela inacessibilidade das instituições bancárias no local e as oscilações financeiras presentes nos países da África.
Para concretizarem o golpe, os hackers redirecionavam os usuários a um site falso, por meio do Google Adwords. Após isso, digitavam suas chaves de segurança, o que concedia aos cibercriminosos acesso total às carteiras de Bitcoins.
As páginas e as propagandas maliciosas não estão mais disponíveis na rede. Contudo, ainda não prenderam os envolvidos com o crime. Estima-se que os hackers tenham ganhado algo em torno de US$ 50 milhões – cerca de R$ 160 milhões, no câmbio atual.
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