Curiosidade 11 Ago
Apesar dos esforços das autoridades para impedir a disseminação e prática do terrível jogo suicida da 'Baleia Azul', aparentemente ele continua fazendo mais vítimas.
Idealizado por alguém que, em suas próprias palavras, queria 'limpar a sociedade', o desafio mortal já tirou a vida de muitos adolescentes e crianças, e infelizmente, as tragédias continuam a acontecer.
A mais nova vítima foi Anastasia Kysluk, uma menina de apenas 12 anos na Ucrânia. Ela foi encontrada morta em um celeiro que fica no terreno de sua casa, na vila de Rudka, localizada ao nordeste do país.
Um porta voz da polícia revelou que a criança havia assistido diversos vídeos de pessoas se enforcando, e também havia realizado buscas sobre como realizar um nó, e o melhor material de corda para utilizar.
Como membro do jogo da Baleia Azul, Anastasia recebeu diversos desafios, que variavam desde coisas mais básicas como, por exemplo, acordar em horas estranhas na madrugada e assistir filmes de terror, até algo mais pesado como auto-mutilação e, por fim, suicídio.
O administrador do grupo ministra os desafios que são fornecidos ao longo de 50 dias, ficando cada vez mais difíceis.
O corpo da garota foi encontrado por seus avós, com quem ela morava enquanto sua mãe trabalhava na Polônia, com intuito de juntar dinheiro para enviar a filha para uma escola mais prestigiada.
De acordo com a professora de Anastasia, a menina era estudiosa – ela estudava três línguas (inglês, alemão e polonês) e seu sonho era se tornar uma intérprete –, estava sempre de bom humor e tinha muitos amigos.
Os colegas da escola não haviam notado nada de errado com a garota; aparentemente, tudo estava 'normal', até mesmo no dia antes de sua morte. Um dos amigos revelou que no dia anterior à tragédia eles estavam conversando on-line sobre como fazer o dever de casa.
Tendo dito isso, muito cuidado com o que o seu filho, sobrinho ou dependente faz nas redes sociais e apps de mensagem. Como muitas crianças e adolescentes tem acesso fácil à tecnologia, é importante sempre fiscalizar – não só por causa da Baleia Azul, mas também por riscos de pedofilia, sequestros e muito mais.
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